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sábado, 2 de abril de 2005

Meteorologia

"Cada gota, um gesto que libero ao mundo. Quem lhes toca, sente a imensidão do que sinto."
Existe coisa mais inexplicável e bela no mundo do que chuva caindo do céu? O mundo parece que está desabando em lágrimas de anjo.
Cada gota, uma célula que se limpa no corpo daquele rapaz que caminha sob o temporal em cidade feita de açúcar. Cada gota purificada, com gosto de céu e de nuvem cinza, percorre os cachos de seus cabelos e volta em forma de gota à sua boca sedenta. Ele abre os braços para que a superfície de contato com a pureza da água aumente em seu corpo o contato com a pureza angelical. Os olhos turvam - uma pausa na clareza dos pensamentos - pela presença espessa dos pingos que lhe escapam o corpo.
A vontade é de pisar nas poças contaminadas pelo chão sujo de pés humanos, é de se fazer guarda-chuva imenso para não deixar que escape uma gota sequer daquele choro que parece sem fim. A promessa das nuvens cinzas aplaca esse desejo intenso de possuir tudo que cai - o outono acena do alto, numa promessa de muita águas jorrando dos céus. Ele espera, ansioso.
Hoje, de novo, tem dois!