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quinta-feira, 24 de março de 2005

Graças

Todas as noites é a mesma coisa. Me sento com a coluna ereta e rezo a minha velha oração, que desde os dias em que eu era criança vem se alterando na medida em que ocorrem mudanças na minha consciência em relação ao mundo e aos fatos da vida. Há anos atrás eu pedia muito. Desde um grande amor até um novo carro, passando por ganhar na loteria e pedidos de sol para o próximo domingo. Eu não demonstrava satisfação pelo que eu tinha: quem pede demais certamente não está satisfeito – ou não enxerga – o que já tem.

Entendi que o Universo nos obedece. E quando se pede ao Universo alguma coisa, Ele imediatamente lê aquele pedido como uma manifestação do não-ter. E devolve para você exatamente a mesma coisa: o não-ter. Quando se diz ao universo que ‘quer’ um namorado assim e assado, o poder presente no seu pedido está na palavra que sua mente lança ao mundo. Quem ‘quer’ continua querendo. Quem já ‘tem’ continua tendo. É preciso cuidado com nossas afirmações. Digo e repito: pedir é afirmar infelicidade, falta. Agradecer é afirmar felicidade, prosperidade. (E, principalmente em se falando de Amor, o pedido é sinal de desequilíbrio e insatisfação, e um dia eu li em algum lugar que o Amor é muito nobre para pousar em um coração que não está ainda equilibrado. Para o Amor, o ser vem antes do ter: primeiro se é feliz e depois se tem um Amor. E não o contrário.)

Quando a sua oração é direcionada para o agradecimento, a gratidão, a sua mensagem para o universo é um sonoro ‘eu já tenho’. Essa afirmação que está presente nas entrelinhas de um ato de gratidão – as quais o universo lê muito bem – gera uma energia extremamente poderosa que volta para você na forma de realizações e manutenção de tudo que você agradece.

Por isso ser tão importante o ato de agradecer. Um ‘muito obrigado’, cotidianamente falando, gera um sorriso e a vontade de dar mais. As pessoas que mais recebem presentes, podem observar, são as pessoas que mais sabem recebê-los. Porque dar um presente a quem sabe receber é um prazer imenso para qualquer velho avarento. Se uma criança um dia lhe oferecer um papel pintado de lápis de cera - para ela o tesouro de uma hora de trabalho - dizendo que é uma carta que ela fez para você e receber em troca um olhar frio de adulto insensível, pode apostar que nada mais virá dessa criança. Se, no entanto, fizer o contrário, elogiando o que ela fez e agradecendo, ela vai te encher de papéis iguais todos os dias – sem você precisar pedir absolutamente nada.

Isso tudo porque todos nós, inclusive o universo que nos habita, adoramos a gratidão. Simplesmente porque ela nos faz ver e tocar o potencial que temos para nos doarmos ao mundo. E isso gera um ciclo de prosperidade para nós e para o universo inteiro.