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terça-feira, 15 de março de 2005

Things I have to put up with

E viver é engolir sapos, que quiser que negue isso. Hoje eu estava falando com meus alunos sobre coisas que a gente tem de tolerar na vida. Achei reflexivo e interessante, e aí o post de hoje saiu em forma de lista. (desculpem fazê-los ter que tolerar o título em inglês).

- ligação que você espera mas não acontece nunca;
- meu velho acesso discado – que é bom, mas não tão bom como o Velox (?), mas pelo simples fato de saber que existe algo mais veloz, já se torna algo que tenho de aturar;
- aluno que deixa celular ligado em sala de aula – não, professor de curso livre não pode pôr estes alunos para fora da sala e ainda dar uma suspensão;
- aluno que chega atrasado depois da ‘explicação-chave’ da aula, aí tenho de repetir tudinho, desenvolvendo o meu poder de síntese;
- escrever as referências bibliográficas nas monografias;
- barulho de criança na escola da minha mãe, que é vizinha à minha casa;
- tirar, de manhã cedo, atrasado, dois carros que estão na minha frente na garagem. Detalhe: um deles geralmente está quebrado e eu preciso empurrar. Junto com minha mãe, coitada;
- Perder pelo menos meia hora da novela das nove todos os dias por causa da hora que chego em casa;
- Abrir o blog 5 vezes seguidas, ver que tem 5 pessoas on line, voltar lá e descobrir que ninguém comentou;

- Estar exausto às quartas – exatamente o dia que o cinema é mais barato;
- Acordar cedo.
- Entrar em um blog desatualizado. Principalmente quando se trata de um dos seus favoritos.
- Ver o Fantástico forçar uma reportagem só por causa do tema da nova novela das nove;
- Ter que encarar a exist~encia do tal Severino;
- Nunca conseguir colocar o circunflexo em palavras como ‘existência’ – (ufa, agora consegui)
- Viajar com meu pai, numa tarde de domingo, tendo que ouvir a transmissão, ao vivo, do jogão de bola pela Rádio Sociedade AM!!!
- Não conseguir colocar fotos nos meus posts – já notaram que nunca mais eles tiveram uma ilustraçãozinha?

-Ver Darlene revisitada pela mesma atriz no seu novo papel em América. A unica diferença é o cabelo maior e o fato de que o diretor amarrou as mãos de Débora Secco pra que ela não gesticule tanto quanto a pirada de Celebridade.

(Devo admitir que essas coisas todas são chatas mas, apesar de me queixar aqui para vocês, tento, a todo momento, fazer com que elas não afastem de mim a leveza. Tenho procurado tratá-las com menos seriedade, com certeza um sinal das quase trinta e uma primaveras. Nada, mas nada mesmo, vale a harmonia que me enfeita quando acordo às seis da manhã e descubro que tem um dia inteiro pela frente – já amaldiçoei muito essa hora do dia, confesso. Hoje, mesmo com os olhos fechando de sono, mesmo sem os pensamentos numa concatenação lógica, mesmo com o convite morno do travesseiro, eu agradeço. Pela hora, pelo dia, pelo calo, pelo carro quebrado, pela AM, pela net que cai, pelo circunflexo que vira til, pelo susto, pelo que tenho e não tenho. Coisas que, juntando, poderiam virar um câncer em mim. No entanto, o que faço hoje é tentar uma observação à distância. Porque o que eu quero na hora da minha morte é a suavidade daqueles dias que nada oferecem nem tão pouco exigem. Eu pretendo morrer é com a suavidade de um dia que não se tem de tolerar nada, só aquela velha brisa de que tanto falo aqui.)