<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8639429\x26blogName\x3dDi%C3%A1rio+Evolutivo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://evoluirefluir.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://evoluirefluir.blogspot.com/\x26vt\x3d-7690663095198134269', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>







sábado, 19 de março de 2005

Final de Semana das Divas

Agora é esperar Bethânia, no domingo, para fechar o que eu venho chamando de ‘Final de Semana das Divas’.

Ontem teve Simone no Rock in Rio Café. Show interessante, apesar de eu nunca ter sido muito fã dela; fui mais pela farra com os amigos e para ver a artista, inédita para mim em um show e, além de tudo, um talento reconhecido. Não me decepcionei, apenas a achei um pouco didática demais no gestual que utiliza no palco. E até hoje não entendo porque ela pronuncia as vogais ‘e’ e ‘o’ de forma tão aberta. Eu sou baiano e não pronuncio assim e nunca soube de nenhum dialeto local que apresente essa pronuncia tão forçada. Será marketing?

***

Mas hoje teve Zizi Possi na Concha Acústica do TCA. E Zizi - me desculpem os que não curtem -é a grande cantora desse país tecnicamente falando, principalmente. E essa não é minha opinião pessoal, mas a opinião de quem entende de música.

Ela veio, primeiro, acompanhada pela sua banda, cantando sambinhas antigos –principalmente do repertório de Sobre Todas as Coisas e Valsa Brasileira, numa demonstração de sensibilidade na escolha do repertório. Afinal, ela estava fazendo um show popular e na Bahia. Ganhou o público de cara.

- Essa música vocês pediram quando estive aqui outras vezes e, como a intenção era fazer um show que vocês cantassem junto, ensaiamos essa aqui. – e entoou Asa Morena, hit da época brega dela, que, creio eu, era considerada proibitiva depois da virada cult que deu na sua carreira na segunda metade da década de noventa. Hoje, depois que se consagrou como diva e se estabeleceu com um repertório de melhor qualidade, pode se dar ao luxo de cantar nos seus shows esses hits ou quaisquer outros.

Entra a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA). O maestro paranaense, muito simpático, anuncia que vão tocar uma coletânea dos Beatles. Não me contive e chorei, principalmente com ‘Lonely people’ e ‘Eleanor Rigby’. Violinos e violoncelos me arrasam, não sei o que é – não pude conter as lágrimas. O maestro também foi esperto na escolha do repertório: optou por algo mais popular – teve até Roberto Carlos – mas não perdeu a oportunidade de mostrar o que é uma orquestra para o grande público. Resultado: aplausos em cena aberta.

Entra Zizi novamente. Agora, junto com a OSBA, – composta, segundo ela, de alguns colegas da época em que ela morou aqui – entoa Valsa Brasileira de Chico e Edu, só pra começar. Canta uma de Gonzaguinha - aliás, ela é a interprete que mais entende Gonzaguinha, na minha humilde opinião de coração.Termina com 'Per Amore', num climax perfeito.

Meu amigo Valter quase precisa ser carregado até a saída. Chorou feito bebê com fome, ficou arrasado – no bom sentido, obviamente.

É Zizi, essa ficou pra história.