<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8639429\x26blogName\x3dDi%C3%A1rio+Evolutivo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://evoluirefluir.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://evoluirefluir.blogspot.com/\x26vt\x3d-7690663095198134269', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>







segunda-feira, 29 de agosto de 2005

Sobre nuvens e gravetos

Já havia dito em um post anterior que minha mãe anda fazendo esculturas de madeira. Agora, o foco mudou: ela sai à procura, na natureza, de pedaços de madeira seca que lembrem algum animal, ou uma forma qualquer, para depois esculpi-los, pintá-los, acrescentar pernas, braços e finalmente... vida.

Saímos, portanto, no sábado, em busca de gravetos que parecessem com cobras, lagartos, jacarés, sabiás, tucanos, e é incrível como a forma como olhamos as coisas lhes altera imediatamente o sentido. O que era um simples graveto, ainda na natureza, passa a ser um menino, ou uma girafa, ou um bem-te-vi. Isso, de um ângulo, porque de uma outra perspectiva pode transformar-se em um sapo, ou em uma borboleta. Depende da direção que se olha, da pessoa e da boa vontade de cada um.

Catar gravetos na natureza e dar a cada um deles uma forma com o nosso pensamento é como passar horas admirando o céu e vendo em cada nuvem uma coisa diferente. Coisa de criança, ou de adulto que ainda ama ser criança de vez em quando, tirando dos olhos a neblina que faz ver em um graveto que poderia ser um belo beija-flor apenas um pedaço seco de madeira que serviria, no máximo, para fazer uma fogueira.

:::

E uma senhora que mora lá há algum tempo, pobre, ignorante - e que já se acostumara a catar gravetos para seu fogão de lenha -, admirada, fez o seguinte comentário para minha mãe:

- É incrível como a senhora faz a gente ver coisas que antes a gente não enxergava.
:::
Abaixo, um dinossauro, um grande largato, uma lagartixa... ou apenas um graveto?


:::

Mudando de assunto...

(UPDATE)

Minha mais absoluta reverência aos irmãos queridos da Espiritualidade e, principalmente hoje, à Preta Velha que me atendeu no Centro que freqüento. Sua simplicidade me fez escorrer lágrimas nos olhos. Não havia anel de doutor em nenhum de seus dedos, não havia estudos formais, mas um entendimento das coisas da vida que ultrapassa qualquer formatura e lhe é superior em anos-luz pela pureza com que se materializa.

Cheguei para tomar o passe todo cheio de problemas existenciais - que não os tem, afinal? -, passsando por uma breve mas forte tempestade. A entidade me pergunta:

- Sabe o que foi isso que você passou, meu irmão? - imaginem o sotaque de preto velho.

- Não. - respondi, ávido por finalmente entender tudo por que estou passsando. Minha mente incansável esperava uma explicação com detalhes desconhecidos e reveladores.

- Um susto - me respondeu, com a pureza e amorosidade que não se aprende nos livros, mas se absorve pela simples vontade de viver de forma mansa.

Minhas reverências a essa irmã, cujo nome não sei, não importa, mas que me deu o conselho mais sábio e simples que eu poderia receber de álguem hoje!