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quarta-feira, 17 de agosto de 2005

Sobre dar mais

Pois saiba que tens muito mais do que imaginas, muito mais do que vês, ouves e sentes com esses teus sentidos limitados e quase inúteis quando a palavra de ordem é ver, ouvir e sentir o que está além desse corpo que tocas. Não entendo, então, porque não distribuis com mais abundância ao mundo, com mais generosidade, este sorriso cheio de dentes brancos e bem cuidados que herdastes dos seus ancestrais ainda banguelos, que moravam na escuridão das cavernas, caçadores, desejos ainda mais primitivos que os nossos. Já evoluímos tanto, já alçamos vôos impensáveis aos que puseram os pés nessa mesma terra há séculos, e ainda insistes nessas emoções do tempos de lá, ainda insistes em não permitir que o mundo saiba a cor dos teus dentes brancos, selecionados, que mordem no prazer e na dor, que mastigam o alimento que te alimenta o corpo, e que podem encantar irremediavelmente os olhos que os vêem abertos em um sorriso. Não entendo porque escondes a tua mão, não a abres num gesto de venha-cá-que-sou-só-seu, venha cá que de unhas grandes mesmo quero te possuir, quero tocar esse mundo, desvendar a cortina, abrir o filme e explorá-lo na sua síntese última.