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sábado, 26 de fevereiro de 2005

Nariz vermelho


"O sofrimento começa quando você classifica ou rotula uma situação como indesejável ou má. Você se ofende com alguma situação e essa ofensa desperta um ego que reage."

(Eckhart Tolle, in O poder do Silêncio)

Ontem participei, inclusive como palestrante, do 11º UEC In Service Worshop - para quem não sabe, o UEC é a escola onde ensino inglês. Falei um pouco sobre adaptação de atividades do livro texto em sala de aula e tive a belíssima oportunidade de discutir sobre 'escrita', o tema da minha dissertação de mestrado.

É muito bom rever os colegas de novo, é muito bom ter a chance de discutir fatos relacionados à minha área de trabalho com pessoas que compartilham a mesma rotina e os mesmos hábitos que eu. E, acima de tudo, é delicioso sentir que a gente faz o que gosta, que somos bons no que fazemos e melhor: nos resta ainda muuuuito o que aprender. Isso tudo dá aquela sensação maravilhosa de caminhos por traçar, sonhos por desenhar, coisas a descobrir. O que é uma vida profissional sem isso?

***

Participei do evento mesmo estando dodói. Nada muito sério: uma gripe forte e um pouco de febre. Já devo começar a ficar bom em breve. E estar doente é uma oportunidade de notar o quanto é bom estar saudável. Nesse mundo da relatividade em que, infelizmente, ainda precisamos sentir o contrário do estar bem para aprender a valorizar e a agradecer a saúde que temos em abundância, este estado passageiro em que me encontro é, com certeza, uma belíssima oportunidade que a Vida está me dando para agradecer a saúde que é farta em mim. Outra bela oportunidade também para pensar nos meus hábitos, como eu venho cuidando do meu corpo e, principalmente, da minha mente.

Cada vez entendo e aceito mais a verdade de que a nossa saúde física está diretamente conectada à nossa saúde mental. Não é que essa febre que me assola seja um indício de que estou ficando louco ou que estou tendo surtos psicóticos - muitas vezes essas inconstâncias estão arraigadas em um nível inconsciente. Ela é apenas um alerta com relação a um rumo novo que devo tomar; ou talvez até, ela própria, a forma que a vida me ofereceu para parar um pouco e me centrar mais em mim. Diante de tamanha benção e oportunidade, só me resta agradecer. Isso mesmo: agradecer por esse nariz vermelho e essa pele quentinha.

(Fechei hoje os olhos e vi meus monstros sutilmente desaparecerem na minha frente. Entendi que monstros que assolam pensamentos na realidade não podem durar muito: são apenas monstros, e monstros não existem, a não ser no imaginário de crianças como nós, que atrapalhamos essência com faz-de-conta, monstros de fumaça com verdade de concreto, riso de bruxa com riso de felicidade. Hoje tenho observado meus monstros daqui de longe e posso garantir que o Tempo tem cuidado deles com um descuido tamanho que eles acabam por desistir, já não tendo mais a quem assustar. É... devo estar crescendo. Fechei o livro de monstros para só depois notar que ele era feito de vapor e tão volátil como fumaça que sai de caldeirão de bruxa.)