<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8639429\x26blogName\x3dDi%C3%A1rio+Evolutivo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://evoluirefluir.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://evoluirefluir.blogspot.com/\x26vt\x3d-7690663095198134269', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>







domingo, 14 de janeiro de 2007

[rituais de verão 1: o poder da mão]

“O erro de um é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir evir, ir e vir... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...”
(Rubem Alves)

De cá você recebe e, quando recebe, se quer que dê tudo certinho, de acordo com os conformes, tem de respirar na hora certa, medir a força exata, a direção perfeita e mandar ver. Do outro lado, o que é mandado tem de ser recebido com perfeição, senão o que resta é correr em terreno acidentado para recomeçar tudo de novo. Quem está do lado oposto não é o seu oponente, é o seu parceiro. E você bate com força, para ouvir o sonoro e prazeroso ‘ploct’. De lá, você espera que a recepção seja perfeita e tudo continue. A seqüência de ‘plocts’ gera o prazer inenarrável da continuidade. O prosseguimento, e não a vitória individual sobre a derrota do outro, é o grande prazer aqui. E quando a seqüência de ‘plocts’ segue durante segundos que seja, e quando já se descobrem habilidades novas, como acertar a recepção do lado esquerdo – o lado menos óbvio - , voar bem alto e, mesmo num esforço tremendo – aquele tipo de esforço cuja conseqüência pode ser inútil – acertar o ângulo e força exatos, o prazer é redobrado.

O frescobol é, de fato, um jogo fascinante. E Rubem Alves já havia dito que é a metáfora perfeita do casamento. A continuidade depende da parceria. Vejam que, diferente de qualquer outro esporte, aqui não se marcam pontos nem há vencedores. Um exemplo perfeito de cooperação.

Vai umas raquetadas ai?