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quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

[apesar, 2007]


Cansados, então, de tanto descaso,
fizeram a mala e,
ao invés de partir para longe, resolveram parir um novo dia.

(O velho que a mala continha foi solto no ar,
e o novo que o dia trazia tornou-se a andar.)

Sentados à beira do rio, viram ao longe o oceano que lhes ria e dizia:
“Em breve, aqui”.
O mar esperava, e eles, ali, reciclavam a esperança,
parindo um dia depois de outro dia,
vendo padecer ao seu lado a velha mala,
que de tão velha
mais nada continha.