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domingo, 22 de outubro de 2006

[pacotão]

Existe algo mais irritante na vida do que um vizinho barulhento?

Há sim: um vizinho pagodeiro. Barulho de má qualidade. Barulho bom a gente até suporta. Não seria nada mal ser vizinho de João Gilberto, por exemplo. Não me incomodaria em ouvir um domingo inteiro ele dedilhar um samba de uma nota só. O problema é quando seus vizinhos tocam pagode de má qualidade. Todos de uma nota só, feitos por gente de um neurônio só.

Já tentei dormir, ler, escrever. Os caras lá embaixo já estão ficando roucos e toda hora dizem que é a saideira. Quando dizem isso, eu entro em júbilo, afinal ainda faltam 4 horas para a hora oficial, em que posso ligar para a polícia. Dois segundos depois eles se rendem aos fãs e tocam mais uma. É tortura em dobro: além de ter de agüentar a música, ainda há a tortura do pirulito que ‘quase’ vem à boca.

(...)

Agora parece que parou. Ou ficaram roucos de vez, ou estouraram a corda do cavaquinho ou, pra minha sorte – porque essa sim seria uma trégua definitiva, sem volta – a cerveja acabou.