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terça-feira, 30 de maio de 2006

[dessas fases]

Não sei se você é assim também, mas eu sou de fases. Tem fase cinema: não perco um filme que está em cartaz. Tem fase série de TV: vontade de assistir tudo ao mesmo tempo e uma disposição incrível em assistir 24 episódios em um final de semana. Fase blog: essa vocês conhecem bem, com vários posts por dia, inspiração e vontade de escrever a mil. Fase leitura: livros e mais livros devorados. Fase praia: um pecado passar uma tarde livre de sol sem ir à praia. Fase amigos: liga todo dia, toda hora, juntos as 48 horas do final de semana. Fase nada: a que eu estou.

Essa fase nada é, de longe, a mais equilibrada, talvez. Nenhuma atividade de lazer, no momento, me anda consumindo mais tempo – relativamente falando – que as outras. É uma época de equilíbrios, sinto. Não demora muito, ah isso eu sei. Geminiano que sou, em breve surge uma atividade-paixão que me consumirá horas e horas e que depois será deixada levemente de lado. Não no lugar de outra, porque minhas paixões sempre ficam em suspenso em algum canto da minha agenda: sempre amadas, mas apenas um pouco ignoradas. Nessas horas de fase nenhuma me sinto mais livre. Não há urgência nenhuma, não há nada que me consome. Sim, porque prazeres me consomem como obrigações. É como se a dose de hormônio que se destila na realização daquela atividade fosse causar uma séria crise de abstinência, gerando a urgência de voltar a ela, até que não haja mais nada de novo, até que surja um outro vício temporário. Ao mesmo tempo, a liberdade de poder abandoná-las e voltar a elas depois, como que num descompromisso pacífico, enriquecedor, me dá uma dose gostosa de paz e conforto. É como se houvesse partes de um bolo delicioso que poderão ser apreciadas aos poucos. E o bom mesmo é que nessa fase de auto-libertação, a gente come do bolo na hora certa, a hora que a gente quer e escolhe.