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quinta-feira, 4 de maio de 2006

[insustentável]

“Contemplava-se, longamente, e o que a contrariava era encontrar em seu rosto alguns traços da mãe. Olhava-se então com mais obstinação e dirigia sua vontade para se abstrair da fisionomia materna: fazer disso tábua rasa, e só deixar prevalecer aquilo que ela era mesma. Quando conseguia, era um momento embriagador. A alma subia à superfície do corpo, semelhante a uma tripulação que saísse do ventre de um navio, invadindo o tombadilho, agitando os braços, e cantando em direção ao céu.”

“Ela parecia com a mãe, e não apenas fisicamente. Tenho às vezes a impressão de que a sua vida foi um mero prolongamento da vida de sua mãe, da mesma forma que a trajetória de uma bola de bilhar é o prolongamento do gesto executado pelo braço do jogador.

Onde e quando teria nascido esse gesto que mais tarde se tornaria a vida de Tereza?”.
(Milan Kundera)