[a cura]
Curar-se é compreender-se, ou o autoconhecimento gera a cura, ou conhece-te a ti mesmo (e encontrarás a cura), ou o processo de cura não pode prescindir do conhecimento de si mesmo, ou Deus se revela nas nossas imperfeições, ou sabendo-me, curo-me, ou colocando as peças do quebra-cabeça, limpo a paisagem que se forma.
A cura passa, necessariamente pelo processo de autocompreensão. É como se, juntando as peças de um imenso quebra-cabeças, finalmente nos víssemos e, dentro dessa perspectiva, finalmente pudéssemos nos alcançar por inteiro. Compreender-se, no entanto, é admitir-se, é pôr nas mãos a completude do entendimento de si mesmo. É compreensão e aceitação. É ver-se nu, com celulites e falhas e cicatrizes e medos à tona. É fratura exposta, nervo arrancado, sangue jorrando. É estar exausto de si e aceitar-se numa dimensão verdadeira, dolorosa, pois a verdade às vezes dói. Mas é a Verdade que salva. E salvar-se é curar-se por inteiro.
A cura passa, necessariamente pelo processo de autocompreensão. É como se, juntando as peças de um imenso quebra-cabeças, finalmente nos víssemos e, dentro dessa perspectiva, finalmente pudéssemos nos alcançar por inteiro. Compreender-se, no entanto, é admitir-se, é pôr nas mãos a completude do entendimento de si mesmo. É compreensão e aceitação. É ver-se nu, com celulites e falhas e cicatrizes e medos à tona. É fratura exposta, nervo arrancado, sangue jorrando. É estar exausto de si e aceitar-se numa dimensão verdadeira, dolorosa, pois a verdade às vezes dói. Mas é a Verdade que salva. E salvar-se é curar-se por inteiro.