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quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

[let me]

Deixe então que me circulem estas formas novas de amor que nunca senti antes, deixe que me apazigúem estes votos momentâneos de amor eterno, estas constelações de estrelas cadentes e esses olhos que piscam sem nunca se abrir inteiros para mim. Deixe que me façam essas torrentes juras de amor que não valem sequer pelo pobre português que dizem, mas que são tão valiosas pela possível mentira que elas representam. Deixe que me escorram estes suores que o vento seca em um segundo, e nem se prestam a deixar na pele um breve gosto salgado. Deixe-me sorver este mel viscoso, delicado, mel que se esvai na saliva, e nem deixa um aperitivo para essas famintas formigas que passam por aqui de quando em vez. Deixe-me viver o efêmero dessas passagens todas, dessas bobagens todas, feitas de vento, de onda, de rio. Deixe-me o benefício da pergunta sem porquês, da resposta em silêncio, do aguardente que cega o gosto da língua, do anestésico na boca, da languidez dessa dúvida. Deixe-me, pois rio, deixem-me, que aqui só, só por este vento em brisa, já estou bem.