Politemático
A vida é multitemática. Não há para onde fugir, não há como artificializar a vida em posts diários e monotemáticos. A vida não é monocrômica ou monotemática. A vida é poli, não escolhe temas únicos, mas diversos. Por isso nem sempre dá para escrever só um post. E, em respeito à deliciosa variedade de temas na vida, hoje segue mais um post três em um. Namasté e boa sexta!
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Primeiro: o agora de lá e o daqui
Primeiro: o agora de lá e o daqui
(para Bubu)
O Agora não começa lá fora, mas dentro de mim. A percepção não parte desta onda que vejo quebrar ao longe, ou do vento que não vejo, mas sinto balançar as folhas daquela árvore centenária.
O Agora começa em mim. É uma percepção pessoal e interna. É um deixar-se, um entregar-se ao instante. É um enraizamento com o mundo. É sentir-se uno e em êxtase. Estar no Agora não é estar em uma paisagem. É estar disposto a enfrentar o nada e unir-se ao tudo.
Posso ver a paz lá fora, mas percebê-la e experienciá-la mesmo só poderei se for capaz de formar uma ponte entre essa paz exterior esse silêncio que tento criar aqui dentro.
Não há paz verdadeira sem a ponte, sem a conexão, sem o circuito completo.
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Depois: a praça, de novo
Ontem tentei dar uma aula na praça – a mesma do post de terça-feira: ao vivo e em cores vivas, com flores e pássaros ao redor. Mas o sol bateu forte, um cara com cara de mau começou a nos rondar, e a aula ao ar livre – essa vontade nossa de mudar de paisagens – ficou adiada para o dia em que o sol não castigasse tanto e o medo fosse apenas uma vaga lembrança incapaz de nos acuar, em plena praça pública, as sete da manhã. (foto)
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Finalmente: minha idade cabalística
Os números são, alguns, a representação de uma crença, superstição, às vezes pessoal, às vezes de uma cultura inteira. Remetem a experiências, medos, possibilidades. 13, 7, 33, 69...
Bem, segunda estarei completando 31 anos e me bato há dias para entender o que de cabalístico ou de representativo existe nessa idade que vou carregar pelos próximos 365 dias. “31 é um número famoso. Não é a idade de Cristo, essa é 33. Não é nada? Como assim? Há uma referência perdida.” Pensei, pensei... e, pasmo, lembrei: 31 é Telemar.
O Agora não começa lá fora, mas dentro de mim. A percepção não parte desta onda que vejo quebrar ao longe, ou do vento que não vejo, mas sinto balançar as folhas daquela árvore centenária.
O Agora começa em mim. É uma percepção pessoal e interna. É um deixar-se, um entregar-se ao instante. É um enraizamento com o mundo. É sentir-se uno e em êxtase. Estar no Agora não é estar em uma paisagem. É estar disposto a enfrentar o nada e unir-se ao tudo.
Posso ver a paz lá fora, mas percebê-la e experienciá-la mesmo só poderei se for capaz de formar uma ponte entre essa paz exterior esse silêncio que tento criar aqui dentro.
Não há paz verdadeira sem a ponte, sem a conexão, sem o circuito completo.
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Depois: a praça, de novo
Ontem tentei dar uma aula na praça – a mesma do post de terça-feira: ao vivo e em cores vivas, com flores e pássaros ao redor. Mas o sol bateu forte, um cara com cara de mau começou a nos rondar, e a aula ao ar livre – essa vontade nossa de mudar de paisagens – ficou adiada para o dia em que o sol não castigasse tanto e o medo fosse apenas uma vaga lembrança incapaz de nos acuar, em plena praça pública, as sete da manhã. (foto)
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Finalmente: minha idade cabalística
Os números são, alguns, a representação de uma crença, superstição, às vezes pessoal, às vezes de uma cultura inteira. Remetem a experiências, medos, possibilidades. 13, 7, 33, 69...
Bem, segunda estarei completando 31 anos e me bato há dias para entender o que de cabalístico ou de representativo existe nessa idade que vou carregar pelos próximos 365 dias. “31 é um número famoso. Não é a idade de Cristo, essa é 33. Não é nada? Como assim? Há uma referência perdida.” Pensei, pensei... e, pasmo, lembrei: 31 é Telemar.
Nada de cabalístico, nada de superstição. Apenas marketing bem feito e martelando no meu inconsciente.