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quinta-feira, 9 de junho de 2005

Dia dos namorados: uma prévia

O dia dos namorados está chegando, e com ele mais uma festa onde compram-se presentes, consomem-se várias caixinhas de chocolate, muito champanhe - ou sidra para os que não estão podendo muito -, os motéis lotam e os namorados comemoram, felizes, já sonhando em comemorar o próximo ano... Eu, pessoalmente, sou fã das datas comemorativas. São todas comerciais, é bem certo, mas eu adoro todas elas. Mesmo porque não vejo nada de mal em consumir bem e de forma consciente. Toda economia precisa de movimentação, gás, força. O dia dos namorados gera empregos, cria renda. Quem pode, compra, quem não pode dá uma flor.

O que não vale é se sentir o ser mais sozinho do mundo se não tiver uma costelinha para aquecer no dia, porque dia dos namorados é o dia de celebrar o amor entre amantes, mas também entre amigos. E dá para ter o dia dos namorados mais divertido do mundo na presença de bons amigos igualmente solteiros. Eu tenho um amigo, por exemplo, que vai para a fila dos motéis espionar a privacidade dos outros; tá certo que eu não concordo muito com essa forma de diversão, mas não deixa de ser uma maneira de tirar um bom sarro do dia.

Eu nunca fui pra porta de motel no dia doze do seis (nem sozinho nem acompanhado), mas me lembro muito bem do 12 de junho de 2003, uma quinta-feira, o último dia dos namorados que eu passei solteiro: a solidão bateu e eu decidi me refugiar em Lençóis. A noite do dia dos namorados tratei de exorcizar dentro de um ônibus indo rumo ao lugar que considero meu ‘cantinho no mundo’. Não avisei a ninguém, somente à minha mãe, e parti. Tive um final de semana silencioso, sozinho, mas descobri que a gente pode ser o nosso melhor namorado quando deixa de lado essa pressão que se cria ao redor dos que estão sós em uma data como essa. É o tipo do dia com uma aura de ‘felicidade irritante’ para os solteiros. Conheço gente que se desespera na semana que precede a data para arranjar alguém só para não ficar só no dia. Pode? Pode, sim. A solidão e o medo têm formas cruéis de te enlouquecer...

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A LITTLE INTERACTION:

Bem, não resisti e gostaria de fazer umas perguntinhas a você – imitando descaradamente esse garoto:

O que você acha do dia dos namorados? Estando solteiro, sente-se mal? Estando namorando, dá presentes, comemora, ou reage ao instinto capitalista e se finge de morto ou de alienígena que nunca ouviu falar na data?