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quinta-feira, 14 de abril de 2005

Empates

Muito do que escrevo aqui é codificado – é o código de que preciso para manter-me inteiro para mim e para você que me lê. A essência é verdade, mas nem sempre é a essência mesmo que você capta. O meu mistério, junto com a sua inteligência, combinados, resultam na essência que você capta e que muitas vezes diverge da verdade que é a minha verdade. Eu bem sei que ela deixa de ser minha quando eu a exponho. Sei que ela pertence a quem a lê e a quem dela extrai um significado. Mas não poderia deixar de te avisar isso. Nem sempre o que digo é o que eu realmente digo. Nem sempre esse ar que te faço respirar é o ar que entra nos meus pulmões. Nem sempre o tom que dou, é o tom real. Vivo, aqui, de um punhado de doces, feito criança, em um mundo que gira em torno do que imagino. Eu brinco com você, devo confessar. Brinco com sua vontade de entrar nesse carrossel, brinco com seus olhos presos nestas palavras, brinco com a sua insistência em se manter anônimo.

Há muito eu penso em escrever este post para você que me lê. Estabelecemos, todos os dias praticamente, um diálogo sobre o mundo. E eu estava em falta, porque há muito não me dirigia a você, não olhava assim nos seus olhos não dialogava sobre nós dois. Parece que a hora chegou. Eu, você e as letras. Detentores que somos da verdade, nos desafiamos todos os dias.

É por esse desafio em busca do que sou, do que você é e do que somos juntos que escrevo e me desnudo e me deixo desnudar por você diariamente. E eu sei que nesse tirar de roupas o resultado é um prazeroso e gratificante empate. Eu ganho, você ganha. E a vida? Ah, essa aí continua rodando no telão, servindo em deliciosas compotas historinhas para eu contar aqui.