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O mestrado deixou em mim um pouco de aversão aos livros ou a qualquer coisa que exigisse concentração, paciência e fosse impresso. Normal: depois de dois anos e meio sentindo-se culpado se estivesse fazendo outra coisa que não fosse relacionada ao mestrado, nada mais natural que eu passasse a ter aversão a tudo que trouxesse à memória qualquer ação parecida ao que eu fazia quando era mestrando.
Hoje, mais relaxado, sem o peso de tanta culpa, me vejo novamente voltando aos livros, seja por pura diversão, prazer tactual, seja por um prazer acadêmico mesmo. Comprei na semana passada ‘O povo brasileiro’ de Darcy Ribeiro, que ando lendo aos poucos. O academicismo do livro não me deixa desfrutá-lo, ainda, com muita fluência. Devorei ‘Harry Potter e o Príncipe Mestiço’, em língua original, em uma semana. Na época do mestrado, o via nas livrarias e tinha de resistir à tentação de comprá-lo, ou sequer de ler as primeiras linhas. Sei que seria fatal.
Hoje, mais relaxado, sem o peso de tanta culpa, me vejo novamente voltando aos livros, seja por pura diversão, prazer tactual, seja por um prazer acadêmico mesmo. Comprei na semana passada ‘O povo brasileiro’ de Darcy Ribeiro, que ando lendo aos poucos. O academicismo do livro não me deixa desfrutá-lo, ainda, com muita fluência. Devorei ‘Harry Potter e o Príncipe Mestiço’, em língua original, em uma semana. Na época do mestrado, o via nas livrarias e tinha de resistir à tentação de comprá-lo, ou sequer de ler as primeiras linhas. Sei que seria fatal.
Na minha atual incursão literária, estou me deixando levar pela insustentável beleza das palavras de Kundera. Teresa e Tomas me conquistam aos poucos. A forma simples e poética do autor já me arrebatou, e vejo-me roubando minutos entre uma aula e outra para ler os capítulos pequenos que compõem a obra. Semana passada comprei ‘O catador de pipas’, ‘Mentiras no Divã’ e aguardo que um amigo me empreste ‘Quando Nietzche chorou’. Sem falar na minha prateleira cheia de livros me implorando para serem lidos.
Além da volta ao antigo hábito, estudar já começa a me fazer falta. Decidi que começarei uma matéria especial na Faculdade de Letras da UFBA em agosto. Retornarei à casa como aluno especial de uma matéria que eu espero que seja ‘Estudos Culturais’ – tudo dependerá de eles me aceitarem e da matéria ser oferecida. Faço isso pensando talvez em um futuro doutorado, talvez apenas por diletantismo mesmo. Qualquer que seja a etiqueta, sei que vai ser uma maneira de sanar um pouco essa sede de conhecimento que anda – deliciosamente - me arrebatando.
Além da volta ao antigo hábito, estudar já começa a me fazer falta. Decidi que começarei uma matéria especial na Faculdade de Letras da UFBA em agosto. Retornarei à casa como aluno especial de uma matéria que eu espero que seja ‘Estudos Culturais’ – tudo dependerá de eles me aceitarem e da matéria ser oferecida. Faço isso pensando talvez em um futuro doutorado, talvez apenas por diletantismo mesmo. Qualquer que seja a etiqueta, sei que vai ser uma maneira de sanar um pouco essa sede de conhecimento que anda – deliciosamente - me arrebatando.