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terça-feira, 4 de abril de 2006

[te ligo ainda hoje]

Nunca trabalhei tanto como nesse semestre. Nem nos tempos em que escrevia a dissertação e achava que a vida andava me consumindo demais tive uma carga horária tão lotada. Mas é bom, faz a gente se sentir vivo, produtivo, capaz. É nessas horas que a gente descobre se a profissão que escolhemos é, de fato, a profissão que amamos. Tem dias, como hoje, que começo a dar aula às sete da manhã e praticamente só paro às 22h35. Quase direto, com uma folga aqui ou ali – como essa, em que a mente não consegue parar e vai para o PC escrever uma besteira qualquer. Folga para almoçar, mas rapidinho que tem aluno esperando à uma da tarde. Pausa para tomar um café, um papo com um colega, pausa para ir de um emprego a outro e aproveitar para, no carro mesmo, ligar pra quem a gente ama. Agora me perguntem se às terças, ou às segundas, dois dias mais que lotados na minha agenda, eu acordo sem coragem, com raiva, ou qualquer sentimento afim. Claro que não. Acordo com uma preguiça que quase entorpece ou com uma falta de lucidez tamanha – devido ao sono pesado –, que nem sei direito onde estou, mas que, é bem verdade, dura apenas alguns minutinhos, e que resolvo logo com um banho na alma e uma oração de agradecimento – bem curtinha, que é pra não dar sono de novo. E assim se vão os meus dias. Felizes, realizados em muitos, muitos aspectos. Fico feliz em olhar a minha vida hoje e poder ter convicção ao afirmar que sou muito feliz no meu trabalho, e em outras áreas da minha vida também. E a minha teoria é bem simples: agradeça que a vida retribui em dobro.

(Sei que há muito de ti nisso tudo. Sei que esses dias não passariam assim, tão em harmonia, não fosse meu pensamento em ti, não fosse este teu cheiro que não passa, tua presença que não cessa, tua voz que não cala. Sei que não haveria tanta luz nesses dias de cinza, tanto sentido em tudo que faço, não fossem tu e teu aço, tu e teu sorriso, teus braços dentro de mim, no meu, no nosso abraço.)