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sábado, 18 de março de 2006

[onde rola a brisa]

Marisa anda dizendo que tem um infinito particular, e que existe por aí um lugarzinho onde rolam idéias infinitas, um vento bom na varanda, um lugar daqueles que acalmam o coração, onde o mundo tem razão, sonhos semeando o mundo real, tudo isso são palavras dela, não minhas. E eu andava me perguntando por que andava tão sumido, e a musa respondeu. É que, como todo mundo – até os que nem sabem muito disso – tenho morado em um cantinho do mundo só meu, onde tem uma brisa suave, um canto escuro e outro claro, um cheiro bom no ar e o filme dos meus sonhos rolando na tela naquela hora em que eu quero só deixar a imaginação rolar. Por vezes saio desse canto daqui e vou para o canto de lá, mais aquecido porque são quatro os braços, duas as bocas, quatro as pernas, e sonho é um só. É o canto onde a realidade cansou de resistir à vontade, o sonho espera que os dias passem para acontecer de fato e eu, sonolento, durmo e acordo sem hora, sem razão, sem vontade alguma de ter qualquer razão, sem vontade alguma de sair dali e perder qualquer milímetro cúbico daquela brisa.

Acho que voltei. Será?