Desta vez, no Porto da Barra, quando eu resolvi andar de Banana Boat, não me ocorreu medo algum, apenas uma certa preguiça que dá quando a cadeira da praia é maravilhosamente confortável e a companhia ao lado é o aconchego que se quer para sempre. Preguiça boba, de quem não quer sair da inércia-delícia. Mas eu fui. Só sete reais, vale a pena. Montei no Banana Boat, e só quando a lancha começou a se mexer comecei a lembrar, em fla

shes, as notícias que eu já tinha ouvido a respeito de coisas que dão errado nessas famosas
rides.
“Acidente em Banana Boat na praia de...” de repente soava familiar, mas resolvi relaxar, afinal é sábado de carnaval e vale tudo. Não precisei de mais que cinco minutos para tomar uma queda cujas conseqüências ainda estão no meu corpo: o arranhão sarou, mas torci um músculo que protege (?) meus arcos costais e até hoje, quase um mês depois, ele ainda dói. Agradeço por não ter quebrado nada, e ter aprendido a lição: nunca mais esportes radicais, Banana Boats, só de longe, porque definitivamente não dá pra ir de encontro à minha natureza.