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quarta-feira, 22 de março de 2006

[km/h]

A vida tem andado a quilômetros por hora. Não tem me atropelado, é verdade, porque tenho buscado andar junto, nos mesmos passos rápidos. As duas últimas semanas foram de correria intensa: entregar, definitivamente, a dissertação, aguardar ansiosamente pelo dia da defesa e recomeçar o ritmo intenso de dois trabalhos, duas centenas de alunos, testes para elaborar, para corrigir, uma aula depois da outra, um dia depois do outro chegando com tanta força, tanta presença, tanta imposição quando o despertador toca. O início de tudo tem um ar de frescor, que insisto em tentar manter depois da terceira ou quarta vez que o despertador toca tão cedo, pondo-me sentado na cama, dentro do quarto escuro, sem saber ainda, de tão embriagado, qual a direção da janela, aquele ponto quadrado por onde entra a luz. E toca a partir da quinta vez, transformando, de novo, tudo em uma rotina exaustiva, mas feliz, segura, que imprime um sentimento de conforto.

Por que é bom recomeçar. É bom ter um sentido, um meio, um fim. É bom pôr a cabeça de fora e sentir esse vento que sopra forte porque o trem vai rápido. Sendo a vida esse trem a mil por hora e eu esse passageiro-criança, que por vezes põe um braço inteiro pra fora e brinca com a força do vento, só me resta pedir combustível, força, saúde e amor, sempre.