[ti:pronome oblíquo eu]

Teus cais,
teus navios de passagem
Vi o céu até da tua boca
O navio que paraste no porto
Do teu sonho antigo.
Vi de onde vinha
Vi para onde foste
Mas perdi-me
Inteiro
Nas minhas próprias direções.
Hoje aporto nesse mar
(no meio)
Desse imenso mar
Que me descobre
E me afoga
E me desdobra em manobras
Que me levam, de novo,
A aportar-me em ti.