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terça-feira, 29 de novembro de 2005

[Do lat. veritate.]

Se é pela verdade que vieste, esse sou eu mesmo, estou aqui. Se é por mim e pelo que disse que vieste, essa é a mesma boca, a minha boca, a que sempre disse e vai dizer essa mesma verdade que me pede agora, com este olhar distante, que eu repita aos teus ouvidos que me negam tanto. Pois então repito a verdade e te fazes de surdo e ignorante. Tanta inteligência por nada. Deus ainda há de te castigar por essa cegueira deliberada, por esses gestos disfarçados, por essa vontade de sempre se negar mesmo quando o mundo inteiro desaba por ti. Não sei de onde vem essa tua coragem de cegar-se assim, por inteiro. Não sei de onde vem tanto disfarce, tanto medo, tanta dor abafada se o que há para ti é a misericórdia do tempo, a bondade que há em nós homens, nós todos, que deixaste de crer há tanto. Há a minha verdade, se quiser terás ela toda para ti mesmo. Poderá guardá-la num cofre, misturá-la com as tuas mentiras inventadas. A minha verdade e as tuas falsas mentiras serão o par perfeito na busca desse nosso segredo que anda tão escondido, tão amassado e possivelmente condenado pelo tempo que passa, pela mentira que seca, pela verdade que não é dita. Essa frase reveledora, essa nossa verdade feita de papéis que juntamos, acaba virando apenas um velho sonho esquisito, que não se sabe de onde veio , para onde segue, nem porque aqui assim se encontra. Essa verdade é daquelas que por fim se esquecem para sempre, daquelas que levam consigo para o fundo do oceano o nome do seu primeiro sonhador.