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sábado, 10 de setembro de 2005

Leveza de sábado


Quem dera pudessem todos os dias ser iguais a um sábado como esse, de luz tão fina, de chuva que ameaça mas não vem e, se vem, não fica, quem dera a luz fosse sempre a luz deste entardecer, luz macia, que refresca a alma e a aquece sem doer. Sem filtro e sem bonés, banho-me nessa luz. Quem dera todo dia fosse dessa paz ao lado de quem se gosta, com conversas imensas, que escorregam sutilmente de um tema a outro, essa tarde inteira em uma ilha grega estacionada na Cidade baixa da cidade da Bahia. Quem dera todos os sorvetes tivessem o mesmo gosto de fruta sem visgo, madura e gelada na boca, quem dera todos os ares tivessem o frescor da maresia que brota das células do mar, quem dera fosse, sempre fosse, desse jeito assim, uma tarde de sábado que passa leve, fica aqui de forma leve e volta, depois de sete dias, com a mesma leveza, leveza da liberdade que precede a angústia dominical, que precede já um outro dia cuja luz é sempre a mesma, mas cujos cheiros não brotam e ficam leves dentro de nós como o cheiro dos sábados.