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quinta-feira, 22 de setembro de 2005

[auto-limpante]

Começar a fazer terapia é igual a entrar no seu próprio quarto quando a faxineira não aparece há séculos.
Sim, a minha faxineira sumiu mesmo e desde aquele post que ela não dá as caras - quem vem sempre aqui sabe. Mas por que a analogia com a terapia? Porque começar a ser analisado é entrar em um ambiente com roupas no chão, poeiras pelo canto, e muita, muita coisa em cima da outra, em um caos (quase) profundo. Saímos da sessão, aparentemente, piores do que entramos. Mas é só a aparência, porque, na realidade, o contato com a desarrumação interna nos deixa com a sensação de que está tudo errado. E essa sensação-de-que-está-tudo-errado é o primeiro passo rumo a cura.
Pois é, meu quarto. Não acredito que as coisas que nos acontecem aconteçam à toa. Não é à toa que ele anda desarrumado, não é à toa que não quero uma faxineira - eu disse 'não quero'? - ato falho. Pois é, - voltando ao consciente - não consigooo achaaaar uma faxineira, etc. Tudo desculpa. Acho que eu quero mesmo é realizar o 'ato da faxina ', que já descrevi como um 'limpador da própria alma' há alguns dias atrás. Aí eu boicoto a chegada de uma faxineira na minha vida, talvez por que eu esteja querendo - num ato inconsciente extremamente saudável - tomar as rédeas da minha própria 'faxina'. E digo a vocês: limpa mesmo.
Ainda não disse à minha terapeuta que sou eu quem ando faxinando o meu próprio quarto. Vou contar amanhã. Acho que ela vai amar.
(tudo a ver com este post o texto de Rilke, logo abaixo.)