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terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

Dia no Porto


Hoje passei o dia no Porto da Barra. É inacreditável como a praia tava lotada daquele jeito numa segunda-feira. Parece que ninguém trabalha nessa terra. Verdade ou mito? Mito. Muita gente tava trabalhando também, mas é que baiano aproveita os minutinhos e vai à praia a qualquer hora. Deve ser isso... (???) Acho que não. Talvez seja porque o carnaval tá aí e muita gente pediu folga do emprego já pra emendar? Pode ser. Hmmm... não sei... ah sim, pode ser o seguinte: só havia turistas na praia. Não... o sotaque da galera não lhe nega as origens. Por que será meu Deus? Quem souber me diga. Eu sei que eu estava lá porque estou de férias e não dispenso um mergulho naquele mar de águas cristalinas. E que dia fez hoje. Sabe aqueles dias que a gente tem vontade de colocar numa garrafinha e ir usando devagarinho e aos poucos? Hoje foi assim.
***
Deve ser horrível ter de trabalhar durante o mês de janeiro em cidades como Salvador. Imagino então pessoas que têm de, por exemplo, se engravatar e ainda ficar da janela vendo o mar. Por isso que eu amo ser professor. Ter férias no verão é a melhor coisa do mundo. Acho que o carma dos engravatados-presos-em-escritórios-em-dias-de-verão eu já paguei nas encarnações passadas.

(na foto: eu Vinis e Maurício, no Porto)

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Tem um cara no Porto da Barra que vende camarão. Até aí tudo bem, mas esse cara é especial, porque ele mesmo compôs uma musiquinha que serve para atrair a atenção dos consumidores-banhistas.

Hoje um turista do Rio colocou um celular na boca de João - assim que ele se chama - e o fez cantar a musiquinha numa transmissão ao vivo para uma rádio fluminense. João se esgoelou o que pôde no celular e ainda recebeu uma salva de palmas de todos os presentes na praia, com direito a pedido de bis por parte do radialista, que incitou os banhistas a repetirem as palmas e assovios que João recebera. Eu, pessoalmente, admiro João, mas não agüento mais ouvir a mesma musiquinha há alguns anos e não acho que muita gente suporte mais.

- Tome aqui João. - o radialista saca uma nota de cinco reais.
- Nada não... relaxe, meu rei.
- Eu insisto, João. Tomei seu tempo.
- Tá bem então. Cinco reais... isso dá pra dois espetinhos. Tomaí.
- Não João, valeu mesmo. Sou alérgico.

Pois agora João, além de faturar um anúncio de graça, ainda dá a sorte de ser entrevistado por um alérgico.

***
O radialista aprontou mais, muito mais. Leia aqui.
***
Ainda no clima das listas e do carnaval – e vocês vão ter de aturar esse climinha de festa por alguns dias, porque afinal de contas eu sou baiano –, vai aí uma outra compilação de frases que a gente ouve todo ano.

“Você vai sair em que bloco?”
"Me larga que eu não quero namorar".
"Vamos tentar passar por baixo da corda?"
"Por aqui a gente corta caminho pra alcançar logo o trio".
"Vamos andar rápido que Daniela já tá no Farol."
“Nos Mascarados só sai viado.”
“Pega um lencinho aí.”
"Eu é que não sou louco de seguir o Chiclete na pipoca".
"Fulano tá te procurando".
"Sai da frente e deixa o policial passar".
"Pára tudo. Nada de violência no meu bloco."
“Porra... me sujou todo de suor.”
“Vamos tentar passar por dentro do bloco.”
“Por aqui corta caminho.”
“Vamo ver gente bonita lá no Ceasar.”
“Não agüento mais andar.”
“Lá vem o Chiclete. Vamos subir numa árvore.”
“Já beijei dez bocas hoje.”
“Te vi na Band.”
“Vou trançar o cabelo.”
“Não consegui abadá.”
“Na casa que eu estou tem mais de dez pessoas.”

E por aí vai...
Namasté.