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quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

Entregar a Deus


"Entreguei a Deus" - Quantas vezes não já dissemos ou ouvimos essa frase? Diante das dificuldades e problemas, diante de situações em que a solução está difícil, os que
acreditam - e têm paciência -'entregam a Deus'.

'Entregar a Deus' é um gesto de fé. Mas fé em quê? Fé em um Deus que provém o que almejamos, ou fé em um Deus que move e modifica o mundo, independente das nossas vontades? Porque quando entregamos determinada situação a Deus, geralmente lá no nosso íntimo esperamos que aquele nosso desejo seja realizado, porque atribuímos a Ele a capacidade e o poder de nos fazer felizes - e em curto prazo, se possível. Ansiosos, disfarçamos nossas expectativas numa 'entrega', numa delegação de poderes a um deus que certamente não possui o poder de modificar traços que nós mesmos criamos para nossas vidas. E o resultado é que muitas vezes nos decepcionamos, porque nem sempre o que Deus pode e deve fazer por nós é o que esperamos. E mais uma vez Ele é o grande culpado pelas nossas infelicidades, desejos irrealizados, vontades insatisfeitas.

E o fato é que a 'onipotência' divina depende de nós. Deus não pode agir sozinho. O poder que delegamos a Ele - figura que insistimos em posicionar fora de nós mesmos - na realidade jaz dentro de nós. Porque o que chamamos de Deus nada mais é do que o nosso próprio poder transformador, este sim capaz de tudo que desejamos. E o caminho que percorremos em busca de nossos desejos certamente não passa pela delegação de poderes a algo que consideramos externo a nós - o nosso erro tem sido a direção do nosso olhar: a chave desse poder está aqui dentro mesmo, representado apenas por uma brisa suave, daquelas que sentimos no final de uma tarde azul e que nos dá uma felicidade breve que não se explica. Essa brisa representa nossa paz, nossa verdade, nosso Caminho.

Entregar, delegar, encarregar, incubir são atos de fé. Mas a pergunta é: delega-se o quê, a quem e porque? O que se espera? E a fé que temos... é em que mesmo? Estamos realmente preparados para aceitar o desfecho de uma história que entregamos a Deus?