O que te estressa?
Hoje perguntei aos meus alunos o que mais os estressava. Eis as respostas:
Motoristas lentos no trânsito, gente que me pede a mesma coisa insistentemente, alguém se apossar de minhas coisas sem a minha autorização, prazos, pessoas burras, esperar, ter de falar ao telefone, gente que come fazendo barulho, discussões à mesa, médico atrasado, blá, blá, blá....
E por aí vai. Inevitável perguntar a mim mesmo o que é que mais me estressa. Cheguei à conclusão que são quase as mesmas coisas, só que com uma nuance diferente: tenho praticado um maior controle sobre o estresse; ao invés de deixá-lo me dominar, tenho tentado dominá-lo. Uma aluna narrou que teve gastrite nervosa, e só depois disso resolveu não se estressar mais com seus alunos. Ela precisou ter uma gastrite nervosa para tomar a decisão. E parece que não foi tão difícil; hoje ela aparenta uma serenidade que parece que é verdadeira e vem de dentro. Eu tomei a decisão antes do meu corpo reclamar. Respiro duas, três, cinco, dez vezes antes que se forme em mim aquela bolha vazia no estômago, que me leva a gritar, a buzinar, a perder o equilíbrio. Eu sei que custa muito caro à nossa saúde essa tal bolha. E sei também que nada, mas nada mesmo vale um dia de paz ou uma noite bem dormida. Quando passo pela orla não deixo de olhar para o mar, quando passo por uma árvore - como aquela centenária, na Vitória, bairro de Salvador, cheia de epífitas - não deixo de respirar e abraçá-la com a minha energia, quando vou dormir faço questão de pensar em coisas boas, quando o final de semana chega faço questão de não pensar nos problemas que ficaram pra trás ou que estão prestes a vir à tona. Uso a respiração como aliada. Muitas vezes, mas muitas vezes mesmo, amigos, eu caio. Levanto, como todo bom bebê que quer aprender a andar, sorrio, aperto o botãozinho em mim que faz os meus olhos começarem a brilhar novamente, olho pra frente para não atropelar ninguém, sacudo a poeira, passo a primeira no meu cavalo alado e continuo. Firme no meu intuito de ser mais feliz.
E você, o que te estressa?
Motoristas lentos no trânsito, gente que me pede a mesma coisa insistentemente, alguém se apossar de minhas coisas sem a minha autorização, prazos, pessoas burras, esperar, ter de falar ao telefone, gente que come fazendo barulho, discussões à mesa, médico atrasado, blá, blá, blá....
E por aí vai. Inevitável perguntar a mim mesmo o que é que mais me estressa. Cheguei à conclusão que são quase as mesmas coisas, só que com uma nuance diferente: tenho praticado um maior controle sobre o estresse; ao invés de deixá-lo me dominar, tenho tentado dominá-lo. Uma aluna narrou que teve gastrite nervosa, e só depois disso resolveu não se estressar mais com seus alunos. Ela precisou ter uma gastrite nervosa para tomar a decisão. E parece que não foi tão difícil; hoje ela aparenta uma serenidade que parece que é verdadeira e vem de dentro. Eu tomei a decisão antes do meu corpo reclamar. Respiro duas, três, cinco, dez vezes antes que se forme em mim aquela bolha vazia no estômago, que me leva a gritar, a buzinar, a perder o equilíbrio. Eu sei que custa muito caro à nossa saúde essa tal bolha. E sei também que nada, mas nada mesmo vale um dia de paz ou uma noite bem dormida. Quando passo pela orla não deixo de olhar para o mar, quando passo por uma árvore - como aquela centenária, na Vitória, bairro de Salvador, cheia de epífitas - não deixo de respirar e abraçá-la com a minha energia, quando vou dormir faço questão de pensar em coisas boas, quando o final de semana chega faço questão de não pensar nos problemas que ficaram pra trás ou que estão prestes a vir à tona. Uso a respiração como aliada. Muitas vezes, mas muitas vezes mesmo, amigos, eu caio. Levanto, como todo bom bebê que quer aprender a andar, sorrio, aperto o botãozinho em mim que faz os meus olhos começarem a brilhar novamente, olho pra frente para não atropelar ninguém, sacudo a poeira, passo a primeira no meu cavalo alado e continuo. Firme no meu intuito de ser mais feliz.
E você, o que te estressa?
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Final de semana tem show de Maga e Paralamas, visita a mainha, aconchego dos amigos, acordar tarde, cineminha, dinheiro pouco no bolso, sushi no sábado, Internet de graça, mergulho no Porto da Barra, pôr-do- sol no Porto da Barra, cortinas ao vento no sábado à tarde, dissertação de mestrado, duas monografias me esperando para serem escritas, domingo que antecede a minha penúltima segunda-feira de trabalho do ano, beijo na boca, aula particular com as minhas meninas, queda de audiência no blog. Tem também sal na boca, vizinho batendo na porta, vontade de comer doce, preguiça de sair de casa, TV fora da tomada no domingo. Não tem Jô, não tem novela, não tem que sair de casa, não tem que fazer nada se não quiser, não tem estresse. Porque final de semana tem cheiro de alforria, de liberdade, de ser e fazer o que bem se entende pra rir até perder o ar, até perder o medo, até aprender de uma vez por todas que 'felicidade se acha em horinhas de descuido'. Bom final de semana pra você. Namasté!
Final de semana tem show de Maga e Paralamas, visita a mainha, aconchego dos amigos, acordar tarde, cineminha, dinheiro pouco no bolso, sushi no sábado, Internet de graça, mergulho no Porto da Barra, pôr-do- sol no Porto da Barra, cortinas ao vento no sábado à tarde, dissertação de mestrado, duas monografias me esperando para serem escritas, domingo que antecede a minha penúltima segunda-feira de trabalho do ano, beijo na boca, aula particular com as minhas meninas, queda de audiência no blog. Tem também sal na boca, vizinho batendo na porta, vontade de comer doce, preguiça de sair de casa, TV fora da tomada no domingo. Não tem Jô, não tem novela, não tem que sair de casa, não tem que fazer nada se não quiser, não tem estresse. Porque final de semana tem cheiro de alforria, de liberdade, de ser e fazer o que bem se entende pra rir até perder o ar, até perder o medo, até aprender de uma vez por todas que 'felicidade se acha em horinhas de descuido'. Bom final de semana pra você. Namasté!