Evoluir e Fluir
"Viemos para lembrá-lo de quem você é".
(Transmissões da Estrela Semente, Ken Carey, p.41)
"Seu nascimento individual acontecerá no momento exato do tempo linear em que você deixar de se debater com os seus padrões racionais de temor e abandonar-se à divina dança de direção interna."
(Transmissões da Estrela Semente, Ken Carey, p.40)
***
"No início eu não era nada, pairava num oceano sem rumo, sem direção. Vivia num estado de letargia, indescritível para você, que vive na relatividade. Um dia fui chamado, e comecei a enxergar novos mundos. Deparei-me com seres da mesma espécie que eu e, como quem se vê num espelho pela primeira vez, num susto, fui apresentado à minha imagem. Mas vê-la não bastava. Precisava tocá-la, explorá-la, senti-la. E assim, parti. Encontrei imagens que me trouxeram a recordação de quem eu era, do que eu estava sendo, do que eu queria e até do que eu não queria ser. Relacionei-me com todas elas, fiz as minhas escolhas, me recriei, experimentei sensações, gostos, emoções. A cada experimentação, fiz uma escolha. Eu sou o resultado destas escolhas, eu sou, nesse instante em que faço a você essa comunicação, o que eu escolhi ser. (...) Agora, peço a sua licença. Preciso partir novamente. Preciso avançar, cair, levantar. O que eu sei de mim ainda não basta... não sei parar essa busca, preciso recordar de onde vim."
Um dia, há muitos anos atrás, durante uma discussão de temas em um Centro Espírita - que costumo freqüentar -, a palestrante foi questionada com relação à nossa evolução - como ela acontece, por assim dizer. Não acho que nenhum de nós possa responder a esta pergunta de forma eficiente, mas existem maneiras de explicar que pelo menos podem apaziguar nossas curiosidades e até mesmo servir como um meio de reflexão a respeito do nosso papel aqui no mundo. Ela deu uma explicação que achei, apesar de muito simplista, interessante e bastante esclarecedora. Ela dizia mais ou menos assim: partimos de um ponto X - 'Deus', e por isso ouvimos dizer que 'fomos criados à Sua imagem e semelhança' - como seres não-individualizados, sem consciência. Evoluímos desde o reino dos minerais até o reino dos animais, passando pelos vegetais. Nesse processo evolutivo, adquirimos gradualmente resquícios de consciência. Ao atingirmos a forma humana, já com uma consciência mais bem elaborada, partimos em busca do retorno ao Pai, ou em busca de 'nós mesmos'. Este caminho de volta é o que todos nós estamos fazendo agora. É nesse caminho de volta que encontramos e reencontramos afetos e desafetos, criamos e recriamos partes de nós mesmos, fazemos e desfazemos conceitos, lidamos com extremos como Medo e Amor, nos relacionamos com o mundo o tempo inteiro para nos descobrirmos como seres únicos, perfeitos - ou apenas e simplesmente para relembrarmos de tudo isso. É mais ou menos como o Alquimista que volta ao lugar de onde saiu para descobrir que era ali mesmo onde estava seu tesouro e, voltando, também descobre que, se não tivesse partido, jamais teria sido capaz de encontrar o que sempre esteve ali. Namasté!
(Transmissões da Estrela Semente, Ken Carey, p.41)
"Seu nascimento individual acontecerá no momento exato do tempo linear em que você deixar de se debater com os seus padrões racionais de temor e abandonar-se à divina dança de direção interna."
(Transmissões da Estrela Semente, Ken Carey, p.40)
***
"No início eu não era nada, pairava num oceano sem rumo, sem direção. Vivia num estado de letargia, indescritível para você, que vive na relatividade. Um dia fui chamado, e comecei a enxergar novos mundos. Deparei-me com seres da mesma espécie que eu e, como quem se vê num espelho pela primeira vez, num susto, fui apresentado à minha imagem. Mas vê-la não bastava. Precisava tocá-la, explorá-la, senti-la. E assim, parti. Encontrei imagens que me trouxeram a recordação de quem eu era, do que eu estava sendo, do que eu queria e até do que eu não queria ser. Relacionei-me com todas elas, fiz as minhas escolhas, me recriei, experimentei sensações, gostos, emoções. A cada experimentação, fiz uma escolha. Eu sou o resultado destas escolhas, eu sou, nesse instante em que faço a você essa comunicação, o que eu escolhi ser. (...) Agora, peço a sua licença. Preciso partir novamente. Preciso avançar, cair, levantar. O que eu sei de mim ainda não basta... não sei parar essa busca, preciso recordar de onde vim."
Um dia, há muitos anos atrás, durante uma discussão de temas em um Centro Espírita - que costumo freqüentar -, a palestrante foi questionada com relação à nossa evolução - como ela acontece, por assim dizer. Não acho que nenhum de nós possa responder a esta pergunta de forma eficiente, mas existem maneiras de explicar que pelo menos podem apaziguar nossas curiosidades e até mesmo servir como um meio de reflexão a respeito do nosso papel aqui no mundo. Ela deu uma explicação que achei, apesar de muito simplista, interessante e bastante esclarecedora. Ela dizia mais ou menos assim: partimos de um ponto X - 'Deus', e por isso ouvimos dizer que 'fomos criados à Sua imagem e semelhança' - como seres não-individualizados, sem consciência. Evoluímos desde o reino dos minerais até o reino dos animais, passando pelos vegetais. Nesse processo evolutivo, adquirimos gradualmente resquícios de consciência. Ao atingirmos a forma humana, já com uma consciência mais bem elaborada, partimos em busca do retorno ao Pai, ou em busca de 'nós mesmos'. Este caminho de volta é o que todos nós estamos fazendo agora. É nesse caminho de volta que encontramos e reencontramos afetos e desafetos, criamos e recriamos partes de nós mesmos, fazemos e desfazemos conceitos, lidamos com extremos como Medo e Amor, nos relacionamos com o mundo o tempo inteiro para nos descobrirmos como seres únicos, perfeitos - ou apenas e simplesmente para relembrarmos de tudo isso. É mais ou menos como o Alquimista que volta ao lugar de onde saiu para descobrir que era ali mesmo onde estava seu tesouro e, voltando, também descobre que, se não tivesse partido, jamais teria sido capaz de encontrar o que sempre esteve ali. Namasté!
(as habilidades do desenhita aqui não são nada evoluídas, desculpem...)