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segunda-feira, 22 de novembro de 2004

Quando tu vens

Então me beije e que deste suave beijo eu sucumba à tua vontade e que os meus pés se desfaçam em pó, ou virem asas, ou virem olhos imensos a te ver. Cada sonho em que tu vens é como apertar uma tecla que remonta a paisagem. O que vejo é a tua ausência, o que sinto é aquele beijo, o que quero é o teu corpo e que me destrói é o desejo. Me procuro no emaranhado das lembranças, me perco naquilo que foram nossas esperanças. Me perco no hálito, no cheiro morno do teu sexo, na árvore caída, na foto no posto de gasolina, nos teus cabelos longos e soltos sobre mim, no embaraço daquele encontro: a cabeça baixa, um sonho quase despedaçado. Tanto desejo, e hoje é tudo apenas sonho. De lá te vejo, ouço a tua voz, insensível à minha espera. E é no espinho da rosa que latejam as minhas vontades. E a cada passo que dou, me torno mais óbvio. A cada batida das minhas asas, mais plumas se soltam. Caí como um anjo.

- Sob teus pés descanso. Sob teu sonho, me desejo.