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quarta-feira, 24 de novembro de 2004

Namasté

Minha amiga virtual Cassinha um dia me perguntou se eu tinha religião. Eu respondi que não. E realmente não tenho religião no sentido estrito da coisa. A minha religião tem um sentido mais amplo por ser feita de uma colcha de retalhos, formada pela junção de aspectos das diversas 'religiões' que me servem. E esse conjunto é para mim um meio de restabelecimento da minha conexão comigo mesmo, ou seja, com meu Deus interior, porque o Deus em que eu creio não está fora, mas dentro de mim. Por isso resolvi fazer essa tatuagem. Sempre quis escrever alguma palavra no meu corpo. Mas não podia ser qualquer coisa. Tinha de ser algo que realmente refletisse positividade e que tivesse a ver comigo, com as minhas crenças, com as minhas concepções a respeito de quem eu sou, do que estou fazendo aqui e para onde estou indo. Escolhi Namasté - saudação iogue que significa 'O Deus em mim saúda o Deus em você' ou 'A minha luz curva-se diante da sua' - porque trata-se de uma palavra que contém em si mesma muita sabedoria.

Em primeiro lugar, há a legitimação do Deus interior, ou do sagrado, primeiramente em mim mesmo - o que, por si só, já é um passo maravilhoso - e depois no meu próximo. Isso leva, inevitavelmente, ao humilde reconhecimento de que somos iguais e de que a minha essência é idêntica à de todos. Ao reconhecer e afirmar esta igualdade, estou atestando que não há diferenças no plano mais sutil da vida e que, portanto, SOMOS UM. Isso reafirma a existência da Unidade Sagrada. A força do significado dessa palavra gera, ao pronunciá-la, o alinhamento e harmonização com a força cósmica.

E agora vocês já sabem que o que carrego nas costas, longe de ser um fardo, é uma palavra com força de luz. A palavra que eu acredito que, um dia, será substituída pelos 'ois' e 'olás' - aqui no mundo ocidental, porque em países orientais já é uma saudação comum - e ajudará a materializar um mundo mais harmonioso para todos nós.
***
A terça-feira em Salvador foi chuvosa, trazendo de volta a melancolia do inverno... é como se um velho amigo que você não vê há meses voltasse em sonhos, ou lhe fizesse uma breve visita durante a sua jornada rumo ao norte. Se a minha felicidade dependesse somente do tempo, a saber, de dias nublados ou de sol escaldante e céus azuis, eu não teria como temer a infelicidade. Qualquer uma das opções me faz extremamente feliz. Sinto-me acariciado igualmente pelas duas paisagens, pelas duas visões da minha janela.