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sábado, 20 de novembro de 2004

Pintando estátuas

Minha sexta-feira foi um daqueles dias acolhedores, de paz, de emoção à flor da pele. Até com o final de Cabocla, da qual eu nunca tinha assistido a um capítulo sequer, me emocionei. É que passei uma tarde maravilhosa com a minha família, principalmente com a minha mãe. Ir à casa de mainha é sempre um bom post, porque nada que eu faço lá é rotineiro. Imaginem que hoje passamos quase a tarde inteira pintando as imagens do presépio que armamos há mais de não sei quantos anos no Natal. Eu fiquei responsável pelo São José. Colori a roupa do pai do Menino Jesus, mudando radicalmente as cores em tons pastéis da estátua original. Eu puxei à minha mãe a ao meu tio Almodóvar: adoro cores. E meu São José não ficou de se jogar fora não. Acrescentei um brilho especial à vestimenta, a pedidos de mainha: “Os pastores não, mas São José tem de ter brilho, afinal de contas ele é um santo.” E confesso que tive que maneirar na purpurina senão São José acabava mais parecido com uma drag-queen do que com um pacato carpinteiro de Jerusalém. Escolhi o São José porque, sendo ele o protetor das famílias, achamos que ele seria um bom santo para me ajudar a comprar o meu tão sonhado apartamento. Se eu de fato não exagerei na purpurina, acho que vai rolar uma mãozinha dele para eu deixar de pagar aluguel muito em breve.

Fomos também no Mercado do Frutos do Mar em Água de Meninos (Cidade Baixa). Lá, se não fosse pela astúcia de minha mãe, teríamos sido enrolados pelo vendedor de camarão, que habilmente coloca os camarões maiores à vista e, na hora de pôr o pedido na balança, mistura os grandes com os pequenos. Ao ver isso, obviamente eu questionei e só faltei medir camarão por camarão com ele, querendo encontrar junto com o sujeito uma razão que justificasse tamanho disparate - nessas horas eu sou mau e quero ouvir da boca da pessoa uma explicação lógica (que obviamente não existe). Não fomos grossos com o vendedor, mas mostramos que não somos bobos. Não compramos lá. Preferimos uma barraca de gente honesta. Espero que tenha servido de lição para ele... O engraçado é que a minha mãe diz que quando ela vai com uma amiga nossa – que é negra – o preço cai absurdamente e eles não têm coragem de enganar. Pode?

Mas se você for bastante atento (a), vai observar que eu falei lá na primeira linha em ‘emoção à flor da pele’. É que a sapiência e nobreza de mainha me deixam realmente muito emocionado. Hoje eu aprendi com ela algumas coisas de uma nobreza incrível. Foram duas lições. Cada uma dá um post. Tá prometido, eles saem fresquinhos na semana que vêm.

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Em tempo: acabei comprando meio quilo de camarão e meio quilo de siri-mole, dos quais eu e Vinis vamos fazer uma deliciosa moqueca amanhã, aqui em casa. Quer vir?