<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8639429\x26blogName\x3dDi%C3%A1rio+Evolutivo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://evoluirefluir.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://evoluirefluir.blogspot.com/\x26vt\x3d-7690663095198134269', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>







segunda-feira, 5 de novembro de 2007

[2 e 1/2]

Este ser que carrega nos braços, resto de esperança, futuro de dois quilos e meio, semente inerte, que respira e é fôlego, é a tua voz que se perpetua no vento que virá.
Este coração que pulsa lá dentro, refaz, nas suas batidas, o futuro que ainda não veio, mas pelo ritmo já se sabe que há um passo. Esses pés e mãos, de tão pequenos, parecem por à prova a certeza de que são deles o ar e o chão que estão por vir. Estes pés tão pequeninos e rosados, cobertos de tão fina pele, de tão frágeis e delicados parecem por à prova a certeza que são eles que pisarão o pó que hoje é cimento armado, e essas mãos, que mal têm unhas ou traçados claros que decidem seu futuro, deixam levemente sobre nós a dúvida de que são elas, elas mesmas, as mãos que modelam o barro do chão, o mesmo chão que cobre os anos de nossas vidas que ainda virão.
Virão sim, pelos teus dedos e unhas e sorrisos, e candura, de menina que ainda não anda, mas já é uma amanda bela, de olhos que ainda sequer sabem de que cores serão, mas que giram afoitos e atentos por cada um que entra no quarto, na ânsia de saber quem são esses que hoje cuidam dela, ainda nesse corpo tão frágil, e quais desses mesmos será ela a cuidar quando os anos endurecerem e tornarem a suavizar nossas peles.