<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8639429\x26blogName\x3dDi%C3%A1rio+Evolutivo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://evoluirefluir.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://evoluirefluir.blogspot.com/\x26vt\x3d-7690663095198134269', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>







quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

[blisters]

O Carnaval está na porta, e esse ano vai ter uma pitada diferente: estarei recebendo em minha casa duas amigas de longas datas, neozelandesas, com seus respectivos namorados. Rebecca e Jemima moraram em Salvador entre 1991 e 1992, durante 11 meses, e viveram comigo momentos muitos especiais. Foi com elas que me motivei a aprender inglês, que me dá até hoje o pão de cada dia, foi com elas que aprendi sobre esse pequeno país de lá do outro lado do mundo e aprendi a ter a curiosidade para conhecer outros. Foi com elas que eu aprendi mais sobre mim mesmo, porque elas foram as primeiras a me dar parâmetros que me ajudaram a me entender melhor como brasileiro, como baiano, como eu mesmo. É por isso que estamos até construindo um beliche de casal para abrigá-las aqui em casa durante esses quinze dias de visita. Elas voltam depois de 15 anos à terra que com certeza também deu a elas parâmetros para serem o que são hoje, psicólogas, noivas, futuras mamães.

Jemima, na época que morou aqui, tinha acabado de terminar o ensino médio (ou o equivalente disso na Nova Zelândia) e já trabalhava com crianças. Dizia ela que costumava entreter as crianças imitando hot dogs. Até hoje não entendi. Jemima era a Yellow Blister (blister significa calo, e rima com sister, e o yellow era por conta da loirice aguda que ela exibia no cabelo curto e cheio de cachos). Rebecca tinha uma carinha angelical, que creio ter preservado até hoje, mas bebia e fumava feito uma louca. Apesar da bebida e do fumo, era a nossa Holy Blister. Eu era o Bloder delas, que rima com brother, neologismo nosso para eu não ficar sem uma alcunha carinhosa. Ainda tinha Yeda, baiana que mora nos States, que era a nossa Fucking Blister por razões que não posso revelar aqui, mas basta você saber um pouquinho de inglês para adivinhar.


(to be continued...)