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segunda-feira, 21 de novembro de 2005

[aos goles]

Ainda há muito, muito que ser vivido, se ainda não sabes. Veja que ainda sopra forte um vento que não cessa. Já paraste alguma vez para temer o seu cessar? É que uiva constante, entregue, abundante, ninguém pode tirar este vento de ti, de mim, de nós. Temos uma fé que mora dentro, uma fé natural, quase tão simples e grande quanto este bater constante no peito, que também se move e nos move com esse combustível de duas letras. Se não há nada que possa ser retirado de ti, pra que então tanta avidez, tanta fome, tanta sede de uma só vez, se a vida se dá é aos goles calmos e constantes, se a vida é um momento e depois outro, uma respiração depois outra, um fim que precede um começo, um não que te prepara para um sim, uma ponta que espera seu nó, uma paisagem que se vai e outra que se emoldura, nova em folha, aos teus olhos que não conseguem se fechar, um quebra cabeça de peças que precisam ser contempladas e entendidas antes de serem encaixadas... pra que mesmo é que andas afoito, meio-ar, meio-olho, meio-tempo, meio-si, se há um ponto à sua frente pedindo abraço antes que se forme linha inteira, a linha da tua vida, a linha das tuas escolhas, a linha que, ao fim, será o teu diário aberto, as peças encaixadas em uma paisagem que vislumbraste por toda a vida?