<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8639429\x26blogName\x3dDi%C3%A1rio+Evolutivo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://evoluirefluir.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://evoluirefluir.blogspot.com/\x26vt\x3d-7690663095198134269', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>







sábado, 29 de outubro de 2005

[noivos]

Foi ao casamento, não era o noivo, não estava usando a fantasia, mas um paletó como todos os outros que assistiam dos bancos os dois mascarados no palco encenando o rito. Na festa quis uma menina, que não o quis, ficou triste, tá bem, vamos lá pra essa festa a fantasia, fazer o quê, ela não me quer, mas foi de paletó mesmo, e chegou na festa e viu uma outra menina toda de branco, grinalda, não era a noiva que tinha acabado de casar na festa em que estava, era a noiva da fantasia de seus sonhos. Em meio a tantos príncipes, fadas, aladdins, gregos e bruxas, ela era a única noiva, e ele, quando a viu, olhou para si mesmo e viu que estava tudo no plano, porque além das fadas e dos deuses mascarados, estava ele também com sua máscara de noivo não-planejada, a máscara que só é mascara porque ele estava entre outros mascarados, a máscara que ele vestira sem saber que era o passaporte para sua fantasia da noite, que fez dele o par perfeito para a noiva que vagava, sem buquê, entre os gregos, anjos, querubins, deuses e aladdins.
Pegou a mão da noiva e fez o pedido, não aquele para vida toda, afinal não trouxera os anéis e os convidados já andavam embriagados, mas o pedido de um beijo que pudesse durar a noite inteira, o beijo que se pede ao mesmo tempo em que se pede para tirar a máscara e, no caso deles não podia, porque era a máscara o passaporte para o altar, o palco onde se encenaria o sonho da noite.