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sexta-feira, 28 de outubro de 2005

[na vaga: de um fôlego só]

Leva ela, mas vai com ela, pisa nela, mas fica nela, sonha ela, mas treme nela, corta ela, mas come ela, corre depois e antes que seja tarde e alguém mais leve ela, e corte ela, e suba nela, e faça dela o que era o seu sonho, antes mesmo você tem de escrever pra ela, dedicar-se a ela, contornar o mundo por ela, pô-lo em um papel, mas deixar um sim por ela, riscar um não por ela, veja que tem de deitar-se por ela, mas não nela, ela vai sorrir e você sorri por ela, cruza o rio por ela, depois não se deita nela, mas deita e sonha por ela. Ela é a vaga, a que vai e vem, você vai junto, você que a acompanha, você o barco, o mergulhador e o antigo vento que balança a vaga. Não se faça – conselho de amigo – de vaga, não se abra em cristas poderosas, mas vai nela, rola nela, deita-se nela, cresce todo nela, surfa-a inteira, muda a sintaxe por ela, mas escreva dela, por ela, com ela, você é barco, não esqueça, é mergulhador, não esqueça, você é o dono de nada, não esqueça, segue a vaga e cai nela no raso e depois espera as tempestades vai ao fundo e se aninha nela.