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sexta-feira, 23 de setembro de 2005

[novo amor, velho amor]

::: tudo a que você poderia ter acesso está codificado dentro de mim:::
Se estou namorando? Estou sim.

Está sendo um reencontro daqueles de anos. Reencontro marcado por velhas saudades e surpresas que não deveriam ser surpresas, posto que já nos conhecemos há tanto. Mas surpresas não têm faltado, e descobrir que depois de tanto tempo ainda podemos ser completamente estranhos um ao outro é a maior delas. Harmonia, muita, mas só às vezes mesmo, devo admitir.

É um relacionamento cheio de percalços, daqueles em que um quer e o outro não e quando os dois querem falta alguma coisa. Sempre falta alguma coisa, porque nunca temos a coragem de entrar de cabeça nos nossos mundos. E é preciso. Quando nos deparamos com situações ambíguas, aí sim, fazemos essa viagem, mas ela dura pouco. Dura o tamanho exato da dor, e então, respirando ares mais calmos, voltamos às superficialidades, deixamos até de nos ver por um tempo, encontramos outras pessoas que julgamos poder moldar até formar a nossa outra metade - a metade perfeita cuja ilusão da existência nos afasta sempre - mas inevitavelmente, por sermos um caso mal resolvido, sempre voltamos um para o outro, num ciclo confuso, intrigante, doloroso até.

Mas nem tudo são percalços, afinal de contas um relacionamento não duraria tanto assim, sobrevivendo a tempestades, não fossem os momentos de luz. E nossos maiores momentos de luz são aqueles que vemos na fotografia: não há dois, mas um só sorriso, não há quatro, mas apenas dois olhos de brilho intenso, não há duas, mas uma só pessoa, e o fotógrafo, pasmo, revela novamente a foto, mas não adianta: ali só tem um.

Não tem nós, mas eu apenas, harmonioso, cheio de vida interior intensa, cheio de mim mesmo lá dentro.

E você, tem andado enamorado (a) de si mesmo (a)?
(Se é para dar as mãos, então que seja às minhas mesmo, cujos sulcos reconheço ao toque, e cujas entranhas eu já percorri, quirólogo eu mesmo do meu destino, eu mesmo leitor assíduo dos traços que cortam as minhas palmas. Se é para dar as mãos, que sejam as mesmas palmas suadas que lembram em mim a infância morna, o primeiro beijo, o teste, os fins e os reencontros. Se é para dar as mãos, que sejam em um ato de reconcilição com meus próprios dedos que apontam, distraem, redimem. Se é para dar as mãos, que tomem logo as duas, e seremos quatro membros que tocam, enxugam lágrimas e apertam novas mãos como novos amigos.)