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sábado, 2 de julho de 2005

Sem camisa no inverno

E ainda dizem que não há inverno na Bahia. Há sim. Mas só quem mora aqui o ano todo, só quem consegue ver o inverno daqui de forma absoluta, entende que nesses dias de inverno não faz frio, mas chove mais, não faz frio, mas tem um ar mais fresco desconcertando os cabelos, não tem frio, mas tem um mar mais arisco, pouco convidativo; não tem frio, mas tem fins de tarde lindos, como esse restinho de pôr-do-sol no Iate Clube (a foto é artística, nada de acusá-la de falta de foco, etc.)

Foi hoje que este céu flutuou pelos nossos olhares, neste fim de tarde típico de inverno. Inverno sim, só que visto, como disse, de forma absoluta, sem relativizar, sem fazer dele um parâmetro para entender outros invernos, invernos-iguais-a-todos-os-outros-invernos de outros cantos.

O inverno na Bahia é só ele, é mágico como o tempo na Bahia é mágico, sempre foi e sempre será. Não dá pra vestir casaco, nem comer fondue, nem esfregar uma mão na outra pra aquecer. Mas dá pra dispensar o ar-condicionado, agarrar o amor ao lado na hora fria da manhã, e até para chamar os amigos e tomar um vinho com chuva batendo no telhado.

(mas confesso que rezo por um friozinho, num repente de inveja do Sul...)

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"Luz, quero luz, sei que além das cortinas são palcos azuis e infinitas cortinas com palcos atrás..."
(Chico Buarque)
E ontem teve o Encontro de Chico na casa de meu querido amigo Tom, amigo de longas datas, de quem eu já falei aqui. Regados a vinho, cerveja, quitutes, amendoim e muito bom humor e astral lá pra cima e risada solta, recitamos Chico durante algumas boas horas. Recitando mesmo, cada uma escolhia uma música, explicava, se quisesse, o porquê da escolha e recitava, teatralizava, chorava, ria, o que quisesse. O que tava valendo era a emoção eterna das palavras do mestre.

Alguma dúvida de que foi o máximo?

Aguardem a Noite de Clarice.
Bem na foto, eu e Thi.