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segunda-feira, 27 de junho de 2005

Diário de Bordo

Foi primeiro Baixios, e lá mesmo teve a pamonha: tem gente que aprendeu a amarrar pamonha, eu não aprendi, só relembrei mesmo porque amarrar pamonha é igualzinho a andar de bicicleta, a gente retoma e, de repente, sabe de novo, depois da pamonha teve banho de rio e banho de folha - porque a gente é baiano e acredita no poder que vem do verde -, e ao mesmo tempo teve banho de cachoeira metade artificial, teve presentes em caixa azul e branca, presentes ainda eram as pétalas de rosas vermelhas na mesma caixa que continha também nós dois de costas diante de uma paisagem de água negra, teve também tanto gosto pelo local que a dúvida de prosseguir a viagem rumo à outra capital, aquela de que falei antes, pintou na cabeça, mas não: tínhamos de ir, a chave estava com a gente e o São João de lá promete, nos enfiamos no carro, agora devidamente segurado e de pneus novos e de limpadores de pára-brisa também novos e de ar-condicionado e de vidro que abre do lado do ilustre carona e pegamos a estrada onde avistamos, ao fim do dia, já no estado vizinho e minúsculo, esse céu grandioso - que nem sei como coube em Sergipe de tão grande - que não resisti e fotografei, mas desculpem por não ter conseguido lhe captar a milésima parte da sua beleza, era um céu que, de tão majestoso sobre mim, me deu tremedeiras e vontade de voar nele. Víamos os céus pairando sobre nossas cabeças, e tínhamos conversas sobre o poder do Agora, sobre essa coisa de evoluir, sobre esse estado em que nos encontramos e rejeitamos, mas o fato mesmo é que chegamos na cidade de Estância, já nesse estado vizinho de ‘t’ e ‘d’ palatares, e lá avistamos para cada casa uma fogueira e para cada pessoa uma bandeirola na rua estendida, pedimos informação a um velho chamado João, logo no seu dia, a informação. Ele, além de informar onde se podia comprar água mineral, informou também que essa fogueira aqui na porta eu acendo hoje porque me chamo João, e respeito o santo, e lhe tenho devoção, partimos pois rumo de novo à BR que nos aguardava cheia de carros, mas não sem antes parar no engarrafamento de um bate-pé de gente de lá, de viados cheios de alisantes e roupas apertadas, meninas vaidosas que se ajeitaram o ano todo para a festa, calçando tamancos que batiam no chão de pedra e faziam um barulho gostoso, mas difícil de saber de onde vinha. Mesmerizados e felizes diante de tudo aquilo que deveria datar de anos, seguimos então à BR, e depois de muitos caminhões, chegamos ao ponto onde queríamos tanto chegar, mas que temíamos não encontrar, e não é que em minutos a chave enfiava-se toda na porta e abríamos a porta do nosso ninho por alguns dias, na geladeira um sejam bem-vindos a casa é de vocês, nos jogamos na cama, mas não antes de ir ao super fazer o mercadinho – como eles mesmos falam lá – e comprar as coisas todas que gente come no café da manhã, mais um vinho tinto e mais umas cervejas e mais umas maçãs, para não esquecermos nunca de que pecar é bom. A noite acaba com Fagner cantando que queria ser um peixe e a gente lá embaixo querendo também ser peixes de tanto que chovia e do medo que tínhamos em, sendo humanos, de morrer afogados caso a tempestade não desse trégua.

Diário de bordo continua amanhã senão fica chato.