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terça-feira, 28 de junho de 2005

Diário de Bordo continua...

Pois bem, paramos onde mesmo? Ah sim, no peixe de Fagner, ou no peixe que desejávamos ser frente a tamanho temporal. Teve a gente andando pela multidão atrás de amigos desaparecidos, teve a gente se encharcando, eu de boné, o outro de touca nova de abinha. Teve a vontade de encontrar logo o carro e deitar, na estréia, na nova cama, nos velhos travesseiros que, aprendi, sempre se levam nas viagens. No outro dia teve praia, quero ir pra um lugar sossegado, e eu pensando que era isso o que eu mais queria, dormir ao sol é a coisa mais gostosa, trago nevada de mangaba, porque lá em Aracaju a opção é nevada ou socada, sendo a primeira gelo amassado, triturado, feito neve, e a segunda a fruta socada mesmo com um machucador de temperos, uma delícia, e a gente se deliciou, porque a tarde começava a cair, o sol já fazia um percurso rumo ao chão e as fotos nessa hora são as melhores, e por falar em horas melhores, o sol baixou e veio a fome, fome de caranguejo, afinal estávamos na terra dos caranguejos, levanta e escolhe um que a gente mata agora. Marteladas aqui e ali, prova de querer-bem é dar a maior pata do caranguejo já sem a casca dura pra quem você quer dar mais e mais que isso por mais e mais tempo. Saciados, rumo ao carro, mais tarde teve jantar a luz de velas que eu mesmo fiz, não as velas mas o jantar, e a lembrança que para ser romântico basta acender uma vela, e teve logo depois de uma boa morgada na cama, que quase nos fez não mais levantar, quase caídos, mesmo assim fomos ver a queda de Hitler, mas quem já viu ver Hitler em plena noite de São João, mas o que vale é a diversidade e lá fomos nós e ficamos com o ditador, em um filme insuperável, magnífico, até as tantas da madrugada, mas depois teve coxinha de galinha gigante na orla nova que dizem ser a mais bonita do Brasil, e teve eu comendo camarão empanado e voltando pra casa saciado. Acorda com chuva e logo faltam idéias, dorme e acorda, é bom estar junto na chuva ou no sol, de tarde andar de bike pela orla mais bonita do Brasil, vá lá, e tirar fotos, depois ir comer mais caranguejo, essa é a cidade dos bichinhos que andam pra trás, mais mangaba em forma de neve pra dentro, mais risada pra fora, planos de sair a noite, mas, confesso, a preguiça foi mais forte, acorda no domingo, sempre ao som de Chico, dá uma faxina geral, limpo o banheiro e a cozinha e você o resto, o resto era a casa toda, mas tá bem assim, fazer o quê, você manda, e lá fui eu graxeirar como nos velhos tempos, casa limpa, tudo um cheiro só, nenhum vestígio à vista, e saímos pela estrada, vamos parar em Diogo, quero conhecer, chega lá, professora do mestrado, ligação de amiga dizendo que amigo já voltou de surpresa, comentam-se os fatos, andam-se pelas dunas, que praia longe, mas assim que é bom que garante a privacidade, uma barraca só, um peixe vermelho no dendê, muita fome, duas cocas, um coco. Fome morta, foto no crucifixo, mais andadas, mais duna branca, mais estrada, Salvador, realidade, o amanhã que era hoje, uma segunda, a essas horas já acabou. Ficaram a saudade e três pontinhos.

(bem na foto: eu crucificado)