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terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Sonos

E não adianta me dizer que dá pra sobreviver o resto do dia depois de uma noite mal dormida que não dá. Eu preciso de sono como se precisa de água, como se precisa de alimento. Se bem que, para mim, saco vazio até fica em pé, mas se o saco aqui estiver sonolento ele não consegue nem sentar, quiçá ficar em pé. Este post sai fresquinho, a essa hora, mas comigo ainda sentindo o peso nas costas de uma noite mal dormida e da difícil volta à rotina de acordar cedo. E é incrível como há pessoas que lidam bem com o fato de terem de acordar cedo, ou dormirem poucas horas, ou dar virotes porque tinha uma festinha legal na segunda-feira. Eu não. Essas coisas não são pra mim. Admito. (E não digam com um sorrisinho irônico que estou envelhecendo. Porque não estou. Ou melhor: estou, mas sou fraco para essas coisas desde antes dos anos começarem a pesar sobre mim.)

Sinto nas horas que seguem uma noite mal dormida um mal-estar que vai desde os olhos – obviamente os mais afetados pelo sono – até as pernas, passando pela pele, que perde a textura original, e passa a ter um toque mais tenso, mais dificultoso, como se alguém a tivesse esticado e esquecido de pôr de volta no lugar. É duro. E é mais duro ainda ouvir que é frescura, que ‘com duas horinhas de sono estou ótimo, porque você não estaria ?’. Incompreensivos.

Já briguei e me aborreci muito com muita gente por causa de meu sono. Principalmente certos amigos que acordam logo de madrugada querendo que Deus e o mundo venham acompanhá-los nas suas insanas aventuras matinais. Já briguei. Hoje sou uma pessoa melhor, e eles também, porque sabem e entendem a importância do sono para mim. E aí a gente se entende. Eles acordam, insanos, saem de fininho do quarto, num silêncio respeitoso, e eu durmo, alheio a tudo, entregue aos braços de Morféu.

***
Alguém aí vai ver a Rainha do Rock amanhã na Concha?