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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

Reinício


Sinto que um novo ciclo se inicia. Não consultei a posição dos astros, não sei se há uma conjunção especial entre a Lua e Vênus, ou se Mercúrio passa a reger a casa de não sei qual número a partir desta data. Não li o meu horóscopo no jornal, nem tão pouco fiz qualquer ligação emergencial à minha mãe-de-santo. Nenhum espírito me cochichou aos ouvidos, minha mãe não disse, olhando nos meus olhos, que via um brilho de mudança em mim. Nada de sobrenatural ou externo a mim mesmo aconteceu. O fato é que hoje um novo ciclo se encerra e outro começa. Eu apenas sei disso, e essas coisas que vêm de dentro são simplesmente 'saber', 'saber' sem referências, sem culpas, sem medos, sem previsões inusitadas. Apenas sabe-se. É como de dentro de mim emanasse a certeza de que é a partir desse exato momento que um novo traçado começa a se desenhar, uma nova curva começa a se tornar nítida, um novo círculo torna-se perceptível. Com o lápis em mãos, eu. Começo com um traçado trêmulo, mas me dêem apenas alguns minutos. É apenas desse tempo que preciso, na eternidade em que vivo, para ajeitar o punho, pressionar o papel com firmeza e lhes apresentar essa curva delirante que patenteia o meu novo sonho.

E a catarse que geraria um resultado simbólico para esse novo cí(r)c(u)lo foi esse que vocês vêem na foto.

(Sem pena disse à minha cirurgiã que não poupasse a tesoura, que não me poupasse, porque a hora tinha chegado, definitivamente. Ela foi dura, mas não inconseqüente - até ficou bonitinho -, mas saí do salão de alma lavada, mais até do que depois da purificação do carnaval.)