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sexta-feira, 4 de agosto de 2006

[o que você vê e o que eu digo]


Vi a moça dançando, vi o menino fazendo os cocos dançar, vi o sol raiando, você surgindo. Vi minha conselheira piscar os olhos e soltar uma gargalhada estridente para seus padrões, quando disse que a empregada estava por vir. Vi o homem do filme voltar no tempo só para se apaixonar, vi um rato preso e gemendo na ratoeira, a cidade no caos das dezoito horas, vi cinqüenta almas sentadas à minha frente aguardando a minha próxima palavra.

Hoje eu vi de tudo, vi com esses olhos, vi com olhos outros, vi através dos seus olhos. Vi a mim mesmo, nessas paragens suas, nesses verbetes que invento, nessa força que faço, aqui, teclando palavras e coisas soltas, fingindo que vi o que não vi, só pra chamar a sua atenção novamente, só para pedir que me devolva a graça da reticência que um dia me prometeu a sua voz doce, só para evitar que dois pontos caiam e só fique um, indicando um ponto final.

(não fiques, pois, a aplaudir daí, de pé, porque de fato nada acabou. Tudo está ainda e apenas começando. Não é ao que pensas que me refiro. As tuas referências é que andam podres, sei que precisas rever para que time torces. Não é sobre isso que tens ai, como plano, de que falo. Falo de coisas aqui já muito simples, tão rasas, tão leves, tão sem importância... Tu, por outro lado, ficas daí, remoendo idéias, refazendo casas e jogos, quando eu, daqui, leve, flutuo e jogo palavras desconexas que mordes como isca. E porque só te alimentas delas, definhas a cada dia, porque a isca não é do tamanho da tua fome, e esta tua espreita jamais te saciará.)