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sexta-feira, 18 de novembro de 2005

[jardineira fiel]

Em um sonho era a minha mãe que me preparava um belo jardim, de bancos brancos, de flores de todas as cores, de céu azul que não se apagava nunca. Era um sonho dirigido por talentoso homem de cinema: takes perfeitos, luz ao fundo, filtros, e todo um aparato que confirmava ainda mais a sua natureza onírica, mas que o diretor tentava disfarçar, dando-lhe um mínimo de realidade para que eu não ficasse triste por ser apenas um sonho. Mas, como num sonho desconexo, lembro-me agora que o diretor na realidade era, de novo, a minha mãe, que por não saber nada de cinema era a diretora perfeita para dirigir um sonho e seus takes irrepreensíveis: nas mãos dela, o perfeito do sonho transformava-se em imperfeito da realidade e eu vivia dentro de um sonho, mas o via como uma realidade, como se minha mãe me dissesse que é de realidade e não de sonhos que se vive, mas que mesmo assim não poderia me privar deles.
(mas fazer o que, se no sonho estavas sim, se eras o banco branco, a paisagem intocada e intocável, a marca maculada do jardim em que eu pisava para dar um toque de realidade tua?)