[interrogações]
Quando a gente passa a ficar mais desperto para as nuances da vida, começa a descobrir que o que ela nos traz, sempre, são experiências que nos ajudam a descobrir quem de fato nós somos. É nesse momento que começamos a abandonar as velhas perguntas que julgam o outro e não nos levam a lugar algum e perguntamos sobre nós mesmos. Quando paramos de perguntar porque fizeram isso ou aquilo comigo, ou porque mereço esse ou aquele resultado da vida e começamos a perguntar que efeitos esse ou aquele acontecimento tem em nós e qual a razão disso, entramos no processo de crescimento verdadeiro, aquele que não tem volta, porque é um passo que se dá rumo ao autodescobrimento. Não é fácil. Temos de nos despojar do ego, tirar as máscaras, voltar atrás, ter certezas e depois negá-las, pondo no lugar verdades que às vezes doem. É preciso quebrar o espelho da vaidade e olhar lá dentro, para aquele mistério nosso que insistimos em manter desvendado, por medo, por vaidade, ou até mesmo pela utilidade momentânea de se fazer de cego e se deixar enganar. Mas até quando esse jogo se sustenta?
O processo de crescimento e reforma íntima não passa pelas respostas que obtemos da vida, mas pelas perguntas que fazemos sem, necessariamente, termos resposta alguma.
O ato de perguntar, por si só, às vezes já vem impregnado de respostas. Quem tiver olhos que veja.
Boa semana a todos.
O processo de crescimento e reforma íntima não passa pelas respostas que obtemos da vida, mas pelas perguntas que fazemos sem, necessariamente, termos resposta alguma.
O ato de perguntar, por si só, às vezes já vem impregnado de respostas. Quem tiver olhos que veja.
Boa semana a todos.