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quarta-feira, 4 de maio de 2005

Avestruzes


Coragem é lindo de ver. A gente sabe que uma pessoa é boa pela coragem que ela tem diante de si mesma. Geralmente, fracos, recuamos diante do medo de nos encontrarmos nus diante do que mais nos amedronta. Oprimidos pelo outro, que exige uma resposta, um gesto, um olhar, nos desviamos imediatamente para o buraco do avestruz que nos tornamos e lá, com a cabeça que não permite aos olhos a visão total do mundo, passamos as horas de perigo. Inertes, parados. Fugitivos de nós mesmos, adiando naquele gesto a nossa fortuna.
Os corajosos não: eles arriscam e saem da toca. Sem recuar, levantam a cabeça de avestruz e encaram, do alto, um novo horizonte. Eles não recuam, mas partem velozes, avestruzes livres que são. Saem vitoriosos pela própria ousadia. Ganham milhagens em viagens possíveis, planejam vôos imensos em línguas ignoradas, provocam um sorriso de alegria porque acendeu uma chama de luz no outro.
Eu, avestruz que sou, assumo que muitas vezes o buraco me parece a melhor e mais adequada saída, mas recuso-me e muitas vezes arrisco também o gesto do pescoço que, alto, vê um horizonte. No buraco que antes me escondia, ponho areias pesadas. Nada sei de planos de vôo, mas sei que, sendo avestruz, não quero menos que um vôo alto.
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O que vocês acham disso?
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Hoje tem dois posts!