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quinta-feira, 28 de abril de 2005

Pets

Esta semana meu sobrinho Ângelo ganhou um cachorrinho de presente. Ele mesmo, criativamente, o batizou de Globinho, em comemoração aos 40 anos da Globo - tudo bem que a Globo nem merece tamanha homenagem, mas valeu pelo ato criativo dele. Foi minha mãe quem deu. Não poderia ter sido ninguém mais, já que foi sempre ela que nos promoveu as oportunidades de aprender a respeito da vida e suas encenações. Vejam só:

***O primeiro cachorro que eu me lembro ter tido foi um vira-latas astutamente apelidado de A-E-I-O-U, isso mesmo, as cinco amiguinhas. Ainda sem ser alfabetizado, minha mãe achou que seria uma ótima maneira de me ensinar para sempre as vogais. Acho que deu certo, pois nunca mais esqueci (rs).

***Não me esqueço nunca dos funerais que eu fazia, ainda criança, para os peixinhos que eu mesmo, inocentemente, matava asfixiados em copinhos cheios d'água que trazia da praia. Minha mãe promovia os funerais, com cruzinhas e tudo, na porta da casa de minha vó, em Baixios, e eu, criança, já começava a entender que os caminhos da vida passam, necessariamente, por mudanças, perdas, ganhos e responsabilidades que não terminam nunca.

***Mais uma vez os peixes, quase onipresentes na minha vida: aos 12 anos de idade eu e minha mãe abrimos uma lojinha de peixes. E ai ganhei não só um animalzinho de estimação, mas 5000 de vez. Era trabalho, responsabilidade, lucros, perdas. Aprendi muito, principalmente quando passava um dia inteiro preparando aquários para receber os peixinhos que vinham de São Paulo à noite - sim, eu ia com ela buscá-los no aeroporto - e de manhã, para a minha surpresa, amanhecia com um ou dois aquários inteiros de peixes mortos por excesso de cloro. Desde lá aprendi a não chorar pelo leite derramado e seguir adiante...Mas como nem tudo é sempre morte, não esqueço também das 'peixas' grávidas que chegavam já parindo filhotinhos lindos . Eu não pregava os olhos a noite inteira, catando os filhotinhos do aquário maternidade para a 'mamãe-peixa' não devorá-los. Era a vida me mostrando que tudo aconteçe em ciclos e que uns nascem enquanto outros morrem.

Não posso dizer que, de criança, aprendi tudo sobre as cenas da vida, mas hoje eu sou um adulto muito mais sadio por conta de todas essas oportunidades que tive. Hoje eu sei que não sou muito bom para ter animaizinhos em casa. Tive, recentemente, uma experiência com gatos - que eu adoro - mas não deu muito certo.
Estou adorando brincar com Globinho, ver a alegria e cuidado de Ângelo - que não sei até quando durarão - mas acho que nasci mesmo foi para ser tio desses bichinhos. Brinco, brinco, mas hoje, esse tipo de responsabilidade, não quero mais não. Estou me guardando para meus filhos.