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domingo, 2 de outubro de 2005

[célebre, você]

Se você não crê, pare aqui mesmo, não continue. Falo sério: esse é para quem crê e crê de verdade. Não me pergunte em quê, porque quem pergunta em que acreditar na realidade não crê em nada mesmo, porque para crer de verdade é preciso um pouco de cegueira. Cegueira e fé, juntas, não deixam seus donos se baterem em postes nem caírem em buracos. Se por um lado a cegueira não nos deixa vê-los, por outro a fé nos guia pelos melhores caminhos. E assim, cegos e cheios de fé, percorremos longas distâncias.

Eu, por exemplo, acredito em anjos. Aliás, acredito em eventos que trazem pessoas do nada para nossa vida – exatamente como fazem os anjos. Do nada mesmo: pipocam à nossa frente e nem nos pedem referências. Nos colocam em suas vidas como reis ou rainhas, nos servem como súditos, e nos entregam em uma bandeja um sonho bom. De tão belas, chegam a ser etéricas, inacreditáveis. Quando isso acontece, é como se um sino tocasse em uma igrejinha distante, despertando as pessoas para o evento do dia, a celebração tão esperada, o momento de encontro com algo que só ressoa no ar, mas é muito verdadeira não porque é vista, mas porque é tocada pelo coração e pelos ouvidos.

E é por isso que não me canso de agradecer ao que não se vê, mas se sente, ao que não se ouve, mas ressoa na alma, ao que não se toca, mas faz estremecer por dentro. Muitas vezes é a irrealidade que nos salva. E ultimamente eu tenho preferido uma – possível - mentira bem contada a uma verdade mal dita.